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Websérie pernambucana faz vaquinha para contar dramas LGBTs no Recife

William Oliveira, um dos diretores da websérie. Foto: O Encontro de Hoje/Divulgação

"São situações vividas e ressignificadas por nós, concentrando-se principalmente nos sentimentos amorosos. Como artistas gays, estamos utilizando da nossa liberdade de criação para compartilhar e transformar em narrativa histórias que vivemos", explica William. Ao todo, mais de 70 pessoas estão envolvidas de forma voluntária na produção. Mas, para concluir o último episódio, o trio precisou criar um financiamento coletivo online para cobrir despesas como transporte dos atores, aluguel de equipamento, direção de arte, alimentação, criação da trilha sonora e materiais gráficos.

Até o momento, já arrecadaram R$ 1,9 mil - cerca de 60% do valor necessário - e a vaquinha segue até o dia 15 de julho. Como recompensa, os apoiadores terão o nome presente nos créditos finais da websérie. Para ajudar, é preciso acessar o site Vakinha (www.vakinha.com.br) e buscar pelo título da obra.

"A vaquinha online tem sido a melhor forma que encontramos de conseguir apoio. Estamos bem felizes com as parcerias, desde a contribuição em dinheiro até o compartilhamento nas redes sociais do nosso material, ainda mais agora que as leis de incentivo que apoiam o cinema brasileiro estão totalmente ameaçadas", conta Marcelo, diretor da produção. "Vimos que vários projetos de artistas independentes estão sendo financiados por meio de vaquinhas. Então, entramos na onda e o resultado tem sido instigante. É aquela história, temos que nos unir pra fazer arte e essa foi a nossa maneira".

OS BAIRROS

Foto: O Encontro de Hoje/Divulgação

A websérie tem previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano, no canal no Youtube da 7ª Arte Cinema, que também realiza projetos de combate à violência contra mulher, leis dos direitos da paternidade e humanização de ambientes hospitalares.

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