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FIG 2019: Com show regular, Maria Rita encerra mais uma edição de sucesso

Maria Rita encerrou a programação de 10 dias. Foto: Felipe Souto Maior / Secult PE

Apesar da expectativa, a noite de encerramento foi "morna" - quando comparada com a do samba, na sexta-feira (26), ou a do brega, na segunda (22), por exemplo. Os intérpretes realizaram shows satisfatórios, mas sem muitas surpresas - alguns tiveram de lidar com problemas técnicos no microfone, como Fred 04, vocalista da Mundo Livre, e a própria Maria Rita. Maciel Salú apresentou o show de seu álbum mais recente, intitulado Liberdade (2018). Com forte tom político e social, o projeto tem estilo mais contemporâneo, desenvolvido com auxílio de cordas e pedais de guitarra, inovando o repertório e se aproximando de ouvintes mais distantes da música chamada de regional. 

Maciel Salú. Foto: Fernando Figueirôa/FUNDARPE

A banda Mundo Livre S.A veio com o espetáculo de A Dança dos Não Famosos (2018), mas passeou por diversos sucesso da carreira, como Meu Esquema e Mexe Mexe. No backstage durante conversa com imprensa, o vocalista Fred 04 relembrou de Chico Sciense ao falar do legado de Jackson do Pandeiro, homenageado da edição do festival. "Quando assinamos com gravadoras do Sudeste, um diretor artístico disse para Chico: 'Eu vejo em você um pouco do Jackson do Pandeiro. O Brasil já sentia falta daquele sotaque nordestino de Jackson, algo que reverbera na identidade brasileiro até hoje".

Marienne de Castro e Lia de Itamaracá. Foto: Fernando Figueirôa/FUNDARPE

BALANÇO
A manhã do sábado (27), a coordenação do festival apresentou um balanço quantitativo de circulação de pessoas (pois os números de injeção econômica ainda não foram contabilizados), e também qualitativa. A média de lotação da Praça Dominguinhos e adjacências foi de 60 mil por noite, durante os dez dias de um dos maiores festivais de arte e cultura da América Latina. O público também pôde visitar circo, teatro, espetáculos de dança e cinema. A visitação também foi intensa na Casa Galeria Galpão, na Praça da Palavra, no Pavilhão do Artesanato e no Polo Gastronômico. 

Gilberto Freyre Neto, Isaías Régis e Marcelo Canuto. Foto: Fundarpe

“O FIG de 2019 foi o melhor dos últimos tempos. Alguns motivos nos levam a essa convicção. Entre eles podemos falar do maior investimento feito em mídia, que gerou um conhecimento maior da população do que acontece em Garanhuns nesses dez dias de festival. O próprio público, incluindo os artistas contratados, reconheceu a qualidade artísticas das atrações selecionadas lotando todos os polos de atração, a rede hoteleira e as ruas, com restaurantes cheios e forte movimento do comércio. Tivemos ainda uma ampla cobertura da imprensa, inclusive a nacional, o que no final resultou no FIG alegre, de paz e celebração”, destacou o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto.

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