Conhecido pelas grandes peças de barro, José era Patrimônio Vivo do Estado desde 2005. Se destacou no artesanato com a criação de personagens que traduziram tradições, festejos e rituais religiosos para o universo nordestino.
A trajetória de Carmo começou em Goiana, aos sete anos de idade, mantendo vivo o legado da mãe, Joana Izabel de Assunção, sua primeira referência artística ao retratar figuras como mendigos, agricultores, Pretos Velhos, anjo cangaceiros, jornaleiro, Padre Cícero, Lampião, Maria Bonita e outros arquétipos do imaginário sertanejo.
Passaram pelo ateliê de Zé do Carmo, na condição de aluno, ceramistas como Mário Pintor, Tog, Luiz Carlos, Précio Lira, Andréa Klimit e Tiner Cunha. "Ficam registrados aqui nosso lamento, nossa gratidão e o compromisso de seguir contribuindo para a preservação de sua memória", diz a nota de pesar da FUNDARPE - Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco, divulgada na manhã desta sexta.