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Capitã Marvel consolida o bom momento das super-heroínas no audiovisual

A Fênix Negra, da saga X-Men, e a Viúva Negra, dos Vingadores, são as próximas apostas nos filmes de heróis protagonizados por mulheres

Capitã Marvel, de Anna Boden e Ryan Fleck, está atrás apenas de Vingadores: Guerra Infinita nas melhores estreias. Foto: Marvel/Divulgação

A DC foi a primeira a aproveitar essa onda feminista. Depois da boa repercussão da aparição da Mulher-Maravilha, interpretada por Gal Gadot, no contestado Batman vs Superman: A origem da Justiça, a empresa investiu no filme solo da personagem. Dirigido por Patty Jenkins, o longa-metragem foi lançado em 2017 - antes de Liga da Justiça (novembro de 2017) - e bateu vários recordes, entre eles, o de ter se tornado na melhor estreia de uma diretora nos Estados Unidos, arrecadando US$ 100,5 milhões no primeiro fim de semana do lançamento.

A heroína foi apontada como a "salvação da DC", que ia mal das pernas com os principais personagens em baixa: o Batman e o Superman de Ben Affleck e Henry Cavill, respectivamente. Diana Prince deu força para o filme da Liga da Justiça - produção que reúne ainda Aquaman (Jason Momoa) e Flash (Ezra Miller) -, garantiu uma sequência com estreia prevista para 2020 e mostrou a força da representatividade feminina no mundo dos heróis com uma heroína que não precisa ser salva por um homem.

Mulher Maravilha, protagonizado por Gal Gadot. Foto: DC/Divulgação

Mostrando que as mulheres vieram para brigar de igual para igual com homens no mundo dos super-heróis, Capitã Marvel, primeiro filme solo de uma heroína da Marvel, estreou na semana passada superando Mulher-Maravilha e deixando outros longas do próprio estúdio pra trás.

O longa-metragem, que explica a origem dos poderes da piloto Carol Danvers (interpretada pela vencedora do Oscar Brie Larson), faturou US$ 445 milhões no mundo no primeiro fim de semana. O número coloca Capitã Marvel, de Anna Boden e Ryan Fleck, atrás apenas de Vingadores: Guerra infinita e o transforma no sexto maior lançamento de todos os tempos nos cinemas.

Além disso, o filme conduz Carol Danvers para um papel importante no quarto longa da saga dos Vingadores, já que a personagem havia sido mencionada no final de Vingadores: Guerra infinita e volta a aparecer entre os heróis na cena pós-créditos de Capitã Marvel.

"Ela é a personagem mais forte do universo Marvel", garantiu Brie Larson durante declaração na Comic Con Experience, em São Paulo. Será que caberá a personagem o poder de "reconstituir" o time dos Vingadores em Ultimato, previsto para ser lançado em 26 de abril?

Portas abertas
Com Diana Prince e Carol Danvers confirmadas nas próximas etapas dos universos DC e Marvel, respectivamente, e as duas sendo hoje as personagens mais fortes de ambos os estúdios, o cinema abriu de vez as portas para as heroínas. Em junho, por exemplo, outra heroína ganha o protagonismo na telona. É a mutante Jean Grey, de X-Men: Fênix Negra.

Conhecida nas diferentes versões de X-Men, Jean Grey será a grande protagonista do novo filme dos mutantes. Vivida por Sophie Turner, a personagem vai se deparar com o poderoso alter ego conhecido como Fênix Negra, quando quase morre e é atingida por uma força misteriosa cósmica. Ao longo da fita, o público verá o embate entre as duas "personalidades" de Jean.

A atriz Sophie Turner será a Fênix Negra em filme solo do X-Men. Foto: Fox/Divulgação

Outra integrante dos Vingadores que verá o protagonismo é a Feiticeira Escarlate. Interpretada por Elizabeth Olsen, a personagem apareceu pela primeira vez em Vingadores: Era de Ultron e, desde então, se juntou ao time e apareceu em todos os outros filmes dos heróis. Wanda Maximoff será uma das personagens da Marvel a ganhar uma série no serviço de streaming da Disney, que deve estrear ainda em 2019. A produção terá Jac Schaeffer como showrunner. Ele é conhecido por escrever os roteiros de Capitã Marvel e também do filme da Viúva Negra.

Nas telinhas

Jessica Jones
Apesar de ter sido cancelada pela Marvel, a série da heroína durou duas temporadas na Netflix. A produção, que estreou em 2015, tinha como foco Jessica Jones, uma detetive com superforça, que acaba se juntando a outros heróis formando o time Os Defensores. O seriado chamou bastante atenção no lançamento por ter debatido na primeira temporada relacionamento abusivo.

Supergirl
Lançada em 2015, a série sobre Kara Zor-El ou Kara Denvers (Melissa Benoist) entrou para o time de produções televisivas do mundo dos heróis. Com quatro temporadas no ar, a produção acompanha Kara aprendendo a lidar com os superpoderes e se tornando na Supergirl para defender os cidadãos de National City. Sem claro, ficar às sombras do primeiro, o Super-Homem.

Batwoman
No ano passado a CW, emissora responsável por séries como Arrow e The Flash, divulgou que produziria mais um seriado protagonizado por uma heroína. A personagem escolhida por Batwoman. Vivida por Ruby Rose, a defensora de Gotham City apareceu no crossover das séries e deve ganhar uma produção solo em breve.

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