Bastidores
Me Chame Pelo Seu Nome: Roteirista vencedor do Oscar critica diretor por excluir nu frontal
James Ivory não gostou da decisão de Luca Guadagnino de não mostrar os protagonistas nus nas cenas de sexo
Por: Estado de Minas
Publicado em: 28/03/2018 19:46 | Atualizado em: 28/03/2018 18:13
Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por Me chame pelo seu nome, o roteirista James Ivory não está totalmente satisfeito com a produção. Embora o drama romântico dirigido por Luca Guadagnino, sobre um jovem que se apaixona por um professor universitário, tenha sido elogiado pela crítica, especialmente pela representatividade LGBT, o autor ficou desagradado com um aspecto.
"Quando Luca diz que nunca pensou em colocar nudez no filme, isso não é verdade, ele sentou nessa mesma sala EM que eu estou, dizendo como ele faria isso, então, quando ele diz que foi uma decisão estética, isso é bobagem", declarou ele, em entrevista recente ao jornal inglês The Guardian.
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O filme tem cenas de sexo entre os personagens de Timothée Chalamet e Armie Hammer, mas sem grandes exposições de seus corpos. Nas palavras do roteirista, havia várias cenas de nudez no roteiro original e a decisão de não filmá-las torna a relação entre os personagens "falsa".
"Os dois rapazes fazem sexo e se levantam, você certamente verá tudo que há para ser visto. Para mim, há maneiras mais naturais de fazer as coisas do que as escondendo ou fazendo o que Luca fez, deslocando a camera para fora da janela, através das árvores", disse Ivory.
"Os dois rapazes fazem sexo e se levantam, você certamente verá tudo que há para ser visto. Para mim, há maneiras mais naturais de fazer as coisas do que as escondendo ou fazendo o que Luca fez, deslocando a camera para fora da janela, através das árvores", disse Ivory.
Além de Melhor Roteiro Adaptado, única estatueta que conquistou, Me chame pelo seu nome ainda foi indicado a outras três categorias no Oscar deste ano: Melhor Filme, Melhor Ator (Timothée Chalamet), Melhor Ator Coadjuvante (Armie Hammer) e Melhor canção original (Mistery of love, de Sufjan Stevens).
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