Televisão
Fiorella Mattheis interpreta uma stripper na primeira série como protagonista
Atriz é estrela do seriado Rua Augusta, nova produção do TNT
Por: Fernanda Guerra
Publicado em: 10/03/2018 11:02 | Atualizado em: 12/03/2018 10:57
A fluminense Fiorella protagoniza o seriado Rua Augusta, que estreia no dia 15 de março, às 22h30, no TNT. Com 12 episódios, a atriz incorpora a stripper Mika, de 25 anos, que nasceu em uma família rica, fugiu de casa e escreveu sua própria história. "As mulheres da Rua Augusta são empoderadas. Tanto Mika quanto Nicole (prostituta vivida por Pathy Dejesus) são mulheres que não dependem da figura masculina", descreveu ao Viver. A trana é dirigida por Pedro Morelli e Fábio Mendonça.
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>> Entrevista Fiorella Mattheis
Como foi a experiência de fazer a primeira protagonista na televisão?
Mika é muito especial e veio na hora certa. Fazer drama é um mergulho muito profundo. Drama com equipe de cinema então, realmente foi uma entrega muito grande para viver essa personagem. Eu me mudei pra São Paulo e vivi por três meses intensos essa personagem. Sou muito grata pela oportunidade, pela parceria com o Lourinelson e apoio da direção Pedro, Fabinho e Rodrigo Carvalho.
Como foi o laboratório para conhecer este universo de stripper?
Fiz laboratório na própria Rua Augusta e suas casas noturnas. Tive oportunidade de conversar com mais de 30 garotas de programa e vivenciar os bastidores da Rua Augusta. Foi eletrizante e quis fazer isso logo no início do processo para encontrar essa personagem. Fiz aulas de pole dance. A personagem é uma stripper e pede para que eu tenha movimentos profissionais de dança e pole.
Teve alguma cena em especial difícil de fazer?
É engraçado. Às vezes as cenas mais simples são as que eu menos gosto quando assisto. Rodamos uma sequência numa pedreira onde tentam matar a Mika, esse dia foi muito intenso e desgastante. Lembro que cheguei em casa ralada, roxa e emocionalmente abalada.
Foi um desafio gravar as cenas picantes?
As pessoas perguntam com muita curiosidade sobre "cenas de sexo", mas a verdade é que nem sempre é a mais difícil. Contei com a ajuda de diretores e equipe maravilhosa que me abraçaram e estavam comigo em cena o tempo todo. Não precisei de nada para me sentir à vontade. O set já era esse lugar para mim.
Quais foram suas referências principais para o trabalho?
Não me inspirei em nenhum filme ou atriz especificamente. Fiz um trabalho grande de pesquisa e laboratório, e cada um me ajudou a compor a Mika. Irreversível foi um longa que assisti para entender o lado obscuro, é um filme indigesto. Nossa série também tem essa pegada.
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