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Carnaval 2018: Johnny Hooker, Carne Doce e Xenia França se apresentam no Rec-Beat nesta segunda

Grupo argentino Fémina e os pernambucanos João do Pife e Banda Dois Irmãos também sobem ao palco, no Cais da Alfândega

Publicado em: 12/02/2018 11:06 | Atualizado em: 14/02/2018 09:53

Shows começam às 19h30. Fotos: Diego Ciarlariello, Facebook e Tomas Arthuzzi/Divulgação

Os foliões podem esperar performances especiais na programação do Rec-Beat desta segunda-feira de carnaval (12). O palco, principal polo alternativo da folia na capital pernambucana, montado no Cais da Alfândega, no Recife Antigo, reserva shows esperados pelo público. Um dos grandes destaques da noite é Johnny Hooker, cantor e compositor pernambucano que promete apresentar seu Coração, disco mais recente, no palco. 

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Outro destaque é da banda goianiense Carne Doce, que já esteve na cidade em outros eventos e aguardava a oportunidade de tocar no Rec-Beat. "É uma marca conhecida nacionalmente, que já existia antes mesmo de eu começar a cantar”, exalta Salma Jô, vocalista do grupo. No show que fará no Recife, o terceiro na cidade, além do repertório do disco Princesa (2013), o público poderá conferir uma faixa inédita do novo CD, que ainda não foi batizado, mas que está sendo chamado temporariamente de Comida amarga pela banda. "Tem uma fase mais dark, mais sombria", garante a cantora. 

O trio argentino Fémina tem como base a musicalidade latina e dançante para letras empoderadas e políticas. Elas se apresentam depois de Carne Doce e antes da baiana Xenia França, responsável por trazer ao palco o repertório do disco mais recente, autointitulado. A noite ainda conta com João do Pife e Banda Dois Irmãos e DJ Grace Kelly. 

Entrevista // Salma Jô, vocalista da banda Carne Doce

O que pode falar sobre o novo disco?
Eu sempre me interessei por política e o poder, a forma como exercemos o poder. Tanto nas seções particulares quando como pessoas públicas. Por isso, a política sempre esteve nas letras, mas não virá da mesma forma que no Princesa (2016), que foi vendido e ganhou a fama de ser um disco feminista, porque trata de vários assuntos ligados ao feminino e ao feminismo. 

Por que acha que essa impressão em torno do disco ocorreu? 
É uma questão de contexto geral. Parece ingenuidade minha: como falaria desse assunto e não previ que essa comoção ocorreria. Isso se transformou muito nesses dois últimos anos, esses assuntos mudaram bastante. Você não pode dizer que é feminista, tem que se provar em diversos aspectos. Acho que essa percepção se criou por conta da animosidade desse debate. Na internet, as pessoas tendem a se expressar exageradamente em torno de tudo, tanto os fãs quanto os haters. Ou você é uma rainha, uma diva, ou é um lixo. 

Confira a programação do Rec-Beat:

Segunda (12)
19h30 – DJ Grace Kelly (Brasil/Alemanha) 
20h – João do Pife e Banda Dois Irmãos (PE)
21h – Carne Doce (GO)
22h – Fémina (Argentina)
23h10 – Xenia França (BA)
0h30 – Johnny Hooker (PE)

Terça (13)
19h30 – Worm Disco Club (Inglaterra)
20h – Frevália (PE) 
21h – Rimas & Melodias (SP)
22h – Black Devil Disco Club (Live) (França)
23h10 – Otto (PE)
0h30 – Erasmo Carlos (RJ)

SERVIÇO
23ª edição do Festival Rec-Beat
Quando: 10 a 13 de fevereiro de 2018 (sábado até a terça-feira de Carnaval)
Horário: a partir das 19h30
Onde: Cais da Alfândega, Bairro do Recife
Quanto: Entrada gratuita
Informações: www.recbeatfestival.com

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