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Ator pernambucano 'se multiplica' entre cinco séries em 2018

Bruno Bellarmino faz parte do elenco da Fox, da Netflix, da Globo, do History e no Cine Brasil TV

Ator estrela atualmente série da Fox. Foto: Fox/Divulgação

Nova produção brasileira da Fox, Rio heroes é apenas uma das cinco séries com lançamentos previstos para este ano com o ator Bruno Bellarmino no elenco. Em 2017, o recifense, 36, enfrentou maratona de sets e variedade de personagens. Os resultados começaram a aparecer no fim de semana, com a estreia do seriado estrelado por Murilo Rosa. Além da produção, ele integra o elenco da segunda fase de 3% (Netflix), Mil dias (History channel) e Carcereiros (Globo e disponível no GloboPlay), com estreias agendadas para abril deste ano, e Natureza morta (Cine Brasil TV), sem data de lançamento.

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O bom momento na carreira se deu após a projeção no seriado Supermax (2016), trama da Globo que misturou suspense e terror. "Amo esse trabalho. O Luisão (lutador e participante do reality show ficcional) é meu herói", diz. O ator também cava espaço no cinema. No final do ano passado, ele gravou o primeiro longa-metragem, intitulado O último jogo, adaptação do livro chileno O Expedito, sob direção de Roberto Studart. "Expedito (personagem) me transformou em um ser humano melhor, assim como Luisão", afirma.

Entrevista // Bruno Bellarmino

Os últimos anos foram de muito trabalho. Como analisa essa mudança e intensidade na carreira?

Eu tenho que só agradecer mesmo à vida por tudo que venho conquistado nos últimos anos. Eu me dedico ao máximo em contar uma boa história. Essa variedade de personagens na minha carreira reflete bem essa dedicação. Essa intensidade é tão contagiante quanto os personagens a que dou vida. Na maioria dos trabalhos, eu fiz testes. Eu até prefiro o teste, porque me dá uma sensação de “dever cumprido”. No caso do Rio heroes, eu fui convidado enquanto ainda rodava o Mil dias, do History.

Em Rio heroes, você interpreta um lutador evangélico. A série abordará de que forma a questão de religião? E como foi sua preparação para incorporar o papel?
Acredito que todos têm uma crença e algo que defina como fé ou religião. E o Jair Cabeçada tem a religião dele como um apoio muito forte que lhe dá forças pra progredir na vida. Ele acredita na fé como instrumento de disciplina para ser mais forte na luta e na vida dele.

Além da TV, você integra o elenco da segunda temporada de 3%, da Netflix, disponível em 190 países. Como se sente fazendo parte de um produto de alcance internacional?
Eu estava no ar com o Supermax quando lançou o 3%. E ambas são pioneiras nessa diversidade de conteúdo que o Brasil entrou. Eu queria muito fazer parte dessa história. Achei incrível o 3% pela ousadia e autenticidade. E tenho certeza que foi isso que despertou o interesse do público internacional. Fazer parte da segunda temporada foi um “presentaço”. O Gerson vai ser o vilão do Continente. 

Carcereiros foi lançada no Globo Play e na TV por assinatura e só chegará em abril na TV aberta. O que acha desses novos caminhos de um produto na televisão?
As produções estão tomando novos rumos. As tecnologias, roteiros e produções estão mais diversificados. O conteúdo agora não fica mais limitado a um meio. Fazer parte de uma mídia, a televisão, é muito bom por causa da grande parcela de público. No entanto, as produções que ocorrem por fora estão deixando os produtos mais elaborados. Como ator, tenho várias possibilidades.

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