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'Toda mulher deveria ser assediada', diz escritora Danuza Leão

Ela publicou um texto em sua coluna no O Globo questionando os limites do que é assédio e criticando a onda de denúncias

O manifesto assinado por 100 mulheres francesas que defende que "os homens deveriam ser livres para flertar com as mulheres" ganhou mais uma apoiadora. A escritora brasileira Danuza Leão, de 84 anos, publicou nesta quarta-feira (10), um texto em sua coluna no jornal O Globo questionando os limites do que é assédio e criticando a onda de denúncias. 
 
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A publicação veio em resposta à cerimônia do Globo de Ouro, que foi palco para protesto contra o assédio sexual. "O Globo de Ouro pareceu um grande funeral", escreveu ela, referindo-se aos trajes pretos usados pelas mulheres na premiação. Danuza ainda disse que as artistas "foram muito pouco paqueradas e voltaram sozinhas para casa" na noite do evento. 

Assim como as francesas lamentaram a onda de "repressões públicas" e o fato de que um homem possa perder seu emprego por ter feito uma tentativa "desajeitada" de conquistar uma mulher, a brasileira lamenta que uma mulher possa tirar o emprego de um homem.  Ao se referir às denúncias como "caça às bruxas", a colunista afirma que acha "ótimo passar em frente a uma obra e receber um elogio" e que "toda mulher deveria ser assediada pelo menos três vezes por semana para ser feliz". 

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