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Meryl Streep é acusada de ser cúmplice dos abusos de Harvey Weinstein

Em comunicado, a atriz negou as afirmações: 'Só soubemos quando nos disseram'

Meryl Streep trabalhou com Harvey Weinstein entre 2010 e 2013. Foto: Kevin Winter/AFP


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Recentemente, Rose McGowan, uma das vítimas do produtor, criticou a iniciativa das atrizes que decidiram ir de preto no próximo Globo de Ouro, como forma de protesto, em especial Meryl: "Atrizes, como Meryl Streep, que trabalharam contentes para o 'monstro porco' estão usando preto no Globo de Ouro como um protesto silencioso. Seu silêncio é o problema. Desprezo sua hipocrisia. Talvez devessem usar Marchesa", escreveu em referência à marca de moda criada pela ex-mulher de Weinstein, Georgina Chapman. 

Em resposta, Streep enviou ao Huffington post um comunicado sobre o caso: "Eu não conhecia os crimes de Weinstein, nem nos anos 1990, quando ele a atacou, ou nas décadas seguintes, quando atacou outras. Não aprovo tacitamente a violação. Eu não sabia. Eu não gosto que mulheres sejam assediadas. Eu não sabia que isso estava acontecendo. Eu não sei onde vive Harvey, nem ele esteve em minha casa. Na minha vida, nunca fui convidada para ir para um quarto de hotel com ele". 

"Estive no seu escritório uma vez, para uma reunião com Wes Craven para Música do coração, em 1998. Nem todos os atores, atrizes e realizadores que fizeram filmes que Harvey Weinstein distribuiu sabiam que ele abusava de mulheres, ou que ele violou Rose nos anos 1990, outras mulheres antes e outras depois. Só soubemos quando nos disseram", continua a atriz no texto. A onda de acusações surgiu em uma reportagem publicada pelo The New York times, sobre casos de abuso contra atrizes e outras mulheres. Desde então, o assunto veio à tona em Hollywood.

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