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João Bosco repudia uso de música na operação da PF em universidade

Músico criticou condução coercitiva de reitor realizada pela Polícia Federal

"Não autorizo, politicamente, o uso dessa canção por quem trai seu desejo fundamental", afirma artista. Foto: Facebook/Reprodução


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"Como vem se tornando regra no Brasil, além da coerção desnecessária (ao que consta, não houve pedido prévio, cuja desobediência justificasse a medida), consta ainda que os acusados e seus advogados foram impedidos de ter acesso ao próprio processo, e alguns deles nem sequer sabiam se eram levados como testemunha ou suspeitos. O conjunto dessas medidas fere os princípios elementares do devido processo legal", aponta Bosco, que diz ter ficado indignado ao receber a notícia.

"Isso seria motivo suficiente para minha indignação. Mas a operação da PF me toca de modo mais direto, pois foi batizada de 'Esperança equilibrista', em alusão à canção que Aldir Blanc e eu fizemos em honra a todos os que lutaram contra a ditadura brasileira", continua o músico, afirmando que a canção é um hino à liberdade e à luta pela retomada do processo democrático. "Não autorizo, politicamente, o uso dessa canção por quem trai seu desejo fundamental", afirma.

No texto, João Bosco diz ver nas medidas, que considera violentas, "um ato de ataque à universidade pública". Segundo ele, a ação ocorre num momento em que o ensino superior gratuito sofre ataques de grandes instituições. "Fica aqui portanto também a minha defesa veemente da universidade pública, espaço fundamental para a promoção de igualdades na sociedade brasileira. É essa a esperança equilibrista que tem que continuar", defende.

Confira a nota de repúdio de João Bosco na íntegra:

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