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"A série tenta buscar o sexo nesse patamar de maior expansão de conhecimento e elevação, de explorar mais essas possibilidades. Passa pelas relações de poder, política, mercado, empresariado”, observa Bruna ao Viver. Ela é a protagonista no papel de Sofia Prado, sexóloga e diretora do fictício Instituto Tantra, especializado em oferecer orientação e terapias alternativas a casais. O destino da terapeuta se
cruza com o do detetive Luís (Carlos) quando o desaparecimento de um paciente lança suspeitas sobre pessoas poderosas. A tentativa dos dois de desvendar o sumiço e manter a rotina de ajudar os outros contrasta com problemas de ordem pessoal: ela tem transtorno emocional e ele,
desentendimentos familiares.
A série sugere, então, uma relação direta entre a resolução do caso e as descobertas sexuais e pessoais ensejadas a partir dos pacientes, cujos dilemas abarcam de frigidez a transexualidade. "Uma coisa se
liga com a outra. Quando esse investigador vai ao Tantra, não entende o que é aquilo. Conversa com Sofia para entender. Acreditamos que o equilíbrio sexual tem a ver com o equilíbrio pessoal. Nossa sociedade,
muitas vezes tão radical em não aceitar minorias, a diversidade, encontra essa raiz no sexo", analisa Carlos Riccelli à reportagem.
O subtexto da trama permite alusão aos opostos da questão sexual na atualidade, situada entre conquistas libertárias e atos de discriminação. "Quando você dá abertura para ser intolerante, isso te leva a ser intolerante com a sexualidade dos outros, com a religião. A série quer gerar reflexão. Para provocar, não chocar, porque é tudo tratado de forma sensível, ouvindo as pessoas, para que você se coloque no lugar de cada um. É o melhor jeito de entender o outro. Se a coisa é perto de casa, muitas vezes se passa a entender diferente", observa. A série tem cenas de nudez e abordagem direta do sexo, mas, diz Lombardi, nada é "gratuito".
%2b Elenco de peso
A aposta da HBO em Bruna Lombardi, Carlos Alberto, afastados há anos da TV brasileira, e Kim Riccelli denota a intenção do canal de investir no elenco. A eles, juntam-se o experiente Paulo Gorgulho (o banqueiro Edgar Andreazza), Alejandro Claveaux (o jornalista Vicente) e Leticia Colin (a fotógrafa Renata), entre outros nomes. A vida secreta dos casais eleva para 18 o número de seriados originais do canal na região desde 2004 - as mais populares no Brasil curiosamente envolvem pacientes ou sexo: Psi, com histórias de divã de um psicólogo, e O negócio, sobre marketing aplicado por prostitutas ao trabalho.
Assista ao trailer:
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