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Novo disco é 'antídoto contra os dias tão difíceis que vivemos', diz integrante do Natiruts

Banda de reggae apresentará novidades e clássicos do repertório em show no Recife

Luis Maurício ao lado de Alexandre Carlo, vocalista do Natiruts.

Quem sintonizou nas estações de rádio brasileiras durante os anos 2000 deve ter ouvido - e cantado - hits como Presente de um beija flor, Quero ser feliz também e Não chore meu amor. Formada em Brasília no ano de 1996, Natiruts logo tornou-se uma das principais bandas de reggae no país por apostar em um estilo mais pop, com letras românticas e positivas. Para divulgar o recém-lançado álbum Índigo cristal, o grupo trará sua atual turnê para o Recife neste sábado (28), no Itaipava 14, localizado no Recife Antigo. Os DJs Chemical Surf e Doubleminds completam a programação, que começa às 21h. As entradas custam R$ 70 (arena) e R$ 150 (open bar premium).

Produzido pelo vocalista Alexandre Carlo, o sétimo disco de estúdio dos brasilienses foi liberado nas plataformas digitais em agosto deste ano, interrompendo um pausa de oito anos sem trabalhos de inéditas - o último foi Raçaman (2009), responsável pelo single Sorri, sou rei. “Neste período sem álbuns de inéditas viajamos para mais de 20 países e lançamos três DVDs. Essas experiências ajudaram muito na concepção do novo álbum, além do fato de ele ter sido gravado no nosso próprio estúdio. Não tínhamos pressa para nada e conseguimos uma sonoridade ideal”, conta Luis Maurício, baixista da banda.

Apesar do intervalo, as 11 faixas de Índigo cristal trazem a sonoridade tradicional da banda; ritmos relaxantes que dialogam com outros gêneros da música brasileira e composições que abordam o amor, a alegria de viver, como Na positiva e Sol do meu amanhecer. O tom mais político do Natiruts aparece na canção A justiça falha: “A notícia mente, o sistema mata, o político engana e a justiça falha, e ainda querem falar de Deus?”, questiona o refrão. Essas faixas estarão na apresentação do sábado: “A galera pode esperar um show com muitas novidades e todos aqueles clássicos da nossa carreira”, adianta o músico.

Entrevista com Luis Maurício, baixista do Natiruts

De onde surgiu este título, Índigo Cristal?
Foi na intenção de despertar o interesse sobre esse assunto. Índigo cristal seriam espíritos evoluídos, que estariam encarnando nas últimas décadas para trazer um pouco de luz e esperança para o povo. A principal mensagem do disco fala sobre as pessoas usarem a energia positiva como um antídoto contra os dias tão difíceis que vivemos.

Então a positividade da banda procura contagiar os brasileiros nesse momento de crises?
Acreditamos que tudo é energia e todas as pessoas têm a capacidade e o livre arbítrio para se sintonizar em uma frequência positiva. Tudo fica mais fácil assim, apesar de toda a crise moral, ética e econômica que vivemos no Brasil.

Natiruts já completou 20 anos de carreira. Qual o segredo dessa longevidade?
O segredo é trabalhar feliz, fazer tudo com muito amor e com união. Somos uma banda sólida e equilibrada. Isso reflete na longevidade.

Quais os próximos passos do grupo?
Já estamos em processo de criação de um novo trabalho. Seria uma continuação, um volume 2 deste Índigo cristal. Provavelmente lançaremos algumas músicas já no próximo ano.

SERVIÇO
Natiruts com a turnê Índigo Cristal
Onde: Itaipava 14 (Armazéns do Porto, Recife Antigo)
Quando: 28 de outubro (sábado), a partir das 21h
Quanto: R$ 70 (arena) e R$ 150 (open bar premium)

Confira o videoclipe de Na Positiva:

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