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O protesto contra o fechamento da exposição Queermuseu, em frente do Santander Cultural, teve início por volta das 15h30 e, a princípio, foi pacífico. Jovens artistas promoveram uma breve performance na porta do prédio da instituição, onde eles tinham colocado fitas de isolamento na entrada e ficaram nus. Na ocasião, algumas artistas mostraram os seios e se banharam em argila, como forma de repulsa à homofobia. "Resolvi expor meus seios para mostrar que estamos aqui e nossas identidades não serão apagadas, é uma forma de afirmar isso através do corpo, que é uma metáfora para toda a nossa identidade e tudo que incomoda tanto nas pessoas", explicou a artista visual Júlia Franza.
O artista gaúcho Jorge Gil estava entre os manifestantes e disse que, apesar de não conhecer pessoalmente o curador, é solidário com ele e a arte brasileira. "Que ele (Gaudêncio Fidelis) não se sinta acuado em função de pessoas de um fundamentalismo sem propriedade. A exposição traz uma identidade com obras que há milênios vem sendo explorada por artistas da nossa história da humanidade. Aqui no Brasil não pode ser diferente", apontou o rapaz.
O curador da exposição Queermuseu - Cartografias da diferença na arte brasileira, Gaudêncio Fidelis, afirmou na tarde da terça (12), que a mostra pode ir à Belo Horizonte. "Houve um contato do assessor de secretário de Cultura de Belo Horizonte, Juca Ferreira, que se mostrou interessado em receber a exposição em Minas. O assessor me disse que a Secretaria de Cultura faria um investimento caso eu permitisse. Eu disse, com prazer, eu tenho o maior interesse", explicou o curador.
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