Após a morte violenta de um dos produtores de Narcos, encontrado morto dentro de um carro no México enquanto procurava locações para a série, o irmão de Pablo Escobar sugeriu que a Netflix contratasse um assassino de aluguel como forma de proteção. Roberto De Jesus Escobar Gaviria, de 71 anos, que era um dos principais dirigentes do cartel de Medellín, disse à revista The Hollywood reporter que era preciso eliminar "todos os riscos".
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O colombiano, que passou dez anos preso, exige da Netflix a quantia de US$ 1 bilhão por ter veiculado Narcos sem autorização da família Escobar. "A Netflix está com medo. Eles nos enviaram uma longa carta como ameaça. Agora, estamos discutindo com eles através dos nossos advogados para obter o pagamento. Se não recebermos, vamos o show deles. Possuímos as marcas registradas dos nossos nomes e da história de Narcos, não brincamos com essas pessoas do Vale dos Silício", revelou Roberto sobre o imbróglio.
O cineasta Carlos Muñoz, de 37 anos, foi encontrado com marcas de tiros dentro de um carro na área rural do Estado do México no dia 11 de agosto. Ele buscava locações para a produção de Narcos, que teve a terceira temporada disponibilizada na Netflix recentemente. "Sabemos do falecimento de Carlos Muñoz Portal, um respeitado gerente de locações, e oferecemos nossas condolências a seus familiares. Os fatos ainda são desconhecidos, já que as autoridades continuam investigando os fatos", anunciou a Netflix, por meio de comunicado enviado ao jornal El país.
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