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diversidade Demi Lovato faz post em português contra 'cura gay' A norueguesa Tove Lo e outros artistas brasileiros também se opuseram à decisão de juiz do Distrito Federal

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 21/09/2017 08:48 Atualizado em:

Cantora norte-americana usou redes sociais para se manifestar. Foto: Facebook/Reprodução
Cantora norte-americana usou redes sociais para se manifestar. Foto: Facebook/Reprodução

A norte-americana Demi Lovato se manifestou nas redes sociais contra a decisão de um juiz do Distrito Federal de permitir que psicólogos apliquem terapias de "reversão sexual", popularmente chamadas de "cura gay". Em português, a cantora compartilhou uma imagem que diz: "O amor não é doença, é a cura. Trate seu preconceito". "Pensando em você hoje, Brasil. Espero que vejamos essa decisão errada consertada em breve. Amo vocês", escreveu ela na legenda da publicação. A norueguesa Tove Lo postou a mesma foto: "Para todos os meus fãs gays no Brasil, não pensem nem por um segundo que vocês precisam de cura por conta de quem vocês amam". 

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No Brasil, diversas celebridades também se opseram à decisão do magistrado. O humorista Paulo Gustavo, as cantoras Preta Gil, Valesca Popozuda, Ivete Sangalo, Pabllo Vittar, Daniela Mercury, Claudia Leitte, Sandy, Marília Mendonça, a jornalista Fernanda Gentil, as atrizes Bruna Linzmeyer, Patrícia Pillar, Camila Pitanga, Leandra Leal, Deborah Secco, Tais Araújo, Dani Calabresa e outras celebridades usaram as redes sociais para manifestação. 

"O Brasil se devastando e as autoridades preocupadas com quem queremos nos relacionar. Isso precisa acabar. Deus, cure a doença da cabeça do ser humano que não enxerga os verdadeiros problemas de uma nação. Pais, não obriguem seus filhos a procurarem cura pra uma doença que não existe, baseados neste fato político. Essa busca interminável, sim, pode deixa-los realmente doentes", disse Anitta em vídeo publicado no Instagram. 

Na última segunda-feira (18), o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho acatou parcialmente pedido de uma ação popular e, em decisão liminar, liberou psicólogos a tratar pessoas LGBT como doentes sem a possibilidade de sofrerem censura pelos conselhos de classe. O parecer vai de encontro a uma resolução de 1999 do o Conselho Federal de Psicologia, que retirou a homossexualidade da lista de doenças e proibiu terapias de reversão. 

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