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Quando a emissora divulgou o nome oficial do episódio muita gente pensou que o título se tratava da relação entre Jon Snow (Kit Harington) e Daenerys Targaryen (Emilia Clarke), que, nesse ponto da série, já se caminhava para algo amoroso. E isso também fazia sentido. Mas o nome do capítulo final da temporada tinha relação com uma teoria bastante popular entre fãs: a origem de Jon Snow e a verdadeira história por trás do nome As crônicas de gelo e fogo.
No quinto episódio desta temporada, Game of thrones já tinha dado mais indícios de que Jon Snow não se tratava de um mero bastardo da relação entre Lyanna Stark e Rhaegar Targaryen. Mas foi em The dragon and the wolf que a história foi realmente confirmada. Os minutos finais do episódios mostraram o encontro entre Bran Stark (Isaac Hempstead-Wright) e Samwell Tarly (John Bradley-West), que, juntaram as peças do quebra-cabeça da origem de Jon e confirmaram a legitimidade do até então bastardo.
Com um flashback, a série mostrou que Lyanna e Rhaegar se amavam - assim como Jon e Daenerys - e resolveram oficializar a união, que gerou um casamento e um herdeiro, o herdeiro legítimo do Trono de Ferro. A revelação ainda demonstra algo já especulado, de que a motivação da Rebelião de Robert, não passou de uma mentira. Afinal de contas, Rhaegar não havia sequestrado e estuprado Lyanna. E a grande novidade em torno da teoria foi em relação ao nome de batismo de Jon. Diferentemente do que muito foi especulado, Lyanna contou a Ned Stark que o filho se chamava Aegon Targaryen.
Ou seja, com tudo isso, o título da saga de Game of thrones, As crônicas de gelo e fogo, sempre se tratou da história do romance entre uma Stark (daí, gelo) e um Targaryen (daí, fogo) e do herdeiro deles, Aegon. Sendo assim, já podemos reforçar outra teoria: seria Jon, ou melhor, Aegon, o príncipe prometido, o Azor Ahai, que vai livrar o continente de uma nova longa noite na batalha com os Caminhantes Brancos? Essa é teoria para ser confirmada na oitava e derradeira temporada.
The dragon and the wolf
Depois do desastre do capítulo sete, a série conseguiu entrar nos trilhos novamente e entregar um bom episódio, claro, com muito 'fan service" - que, se você ainda não está familiarizado com o termo, se trata daquilo que o roteiro dá exatamente para agradar os fãs.
Foi bastante interessante ver no começo do episódio os três atuais candidatos ao trono - Jon, Daenerys e Cersei Lannister (Lena Headey) - juntos em Fosso do Dragão. Como era de se esperar, Cersei não cedeu e depois fingiu, mas, de verdade, não está nem aí para a guerra ao Norte. O encontro serviu para firmar ainda mais a aliança entre Jon e Daenerys, além de deixar um caminho para que Jaime (Nikolaj Coster Waldau) finalmente fique com raiva da irmã. Também foi ótimo rever Euron Greyjoy (Johan Philip Asbæk), a melhor surpresa dessa temporada.
No Norte, o embate entre Sansa (Sophie Turner) e Arya (Maisie Williams) teve o fim que a gente queria. As irmãs estavam armando para que Petyr Baelish (Aidan Gillen) pagasse por seus crimes. Afinal de contas, se Robert começou uma rebelião lá atrás por nada, dessa vez, a guerra dos cinco reis foi causada exatamente por Mindinho, que, agora, pagou com uma morte digna.
Já que esse era um episódio de muito fan service, é claro que teve mais do romance (chatíssimo) de Jon e Daenerys. E também um dos acontecimentos mais esperados da história de Game of thrones: a queda da Muralha. Sim, os Caminhantes Brancos conseguiram com ajuda de Viserion zumbi e seu fogo azul derrubar a Muralha e estão cada vez mais perto de Westeros.
Balanço da sétima temporada
Desde que o seriado passou os livros de George R.R. Martin, muita gente questiona a qualidade da série. Particularmente, isso nunca foi um problema, mas é preciso admitir que, na sétima temporada, a série deu os primeiros tropeços. Talvez como uma forma de agradar os fãs e confirmar teorias famosas, GoT optou por seguir um caminho mais óbvio perdendo parte de sua essência, que contava com reviravoltas, bons roteiros e mortes chocantes. Tudo passou a ser um pouco mais óbvio em Game of thrones. E isso é um problema?
Em partes, é. E comprometeu um pouco a sétima temporada. Mas, fã que é fã, pode esquecer o penúltimo episódio e se agarrar ao caminho que Game of thrones vem traçando desde 2011. A sétima temporada está longe de ser a melhor e mais longe ainda de ser a perfeita. Só que preparou o terreno para o que a gente mais esperava: a guerra entre vivos e mortos.
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