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James Cameron, diretor de Titanic e Avatar, diz que Mulher-Maravilha foi 'retrocesso'

Filme arrecadou mais de US$ 800 milhões no mundo todo e foi a melhor estreia com direção feminina da história nos Estados Unidos

James Cameron citou próprio filme como exemplo de empoderamento feminino. Fotos: Gage Skidmore/Flickr e Werner Bros./Reprodução


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Cameron cita a personagem Sarah Connor, do filme O exterminador do futuro 2: O julgamento final, como um "verdadeiro" exemplo de empoderamento feminino. "Sarah Connor não era um ícone de beleza. Ela era forte, se metia em problemas, era uma mãe terrível e ela conquistou respeito da audiência através de puro esforço. E, para mim, o benefício de uma personagem como Sarah é tão óbvio. Quero dizer, metade do público é feminino", acrescentou.

Patty Jenkins, diretora do filme estrelado por Gal Gadot, rebateu os comentários do cineasta através das redes sociais. "A incapacidade de James Cameron de entender o que a Mulher-Maravilha é, ou representa, para as mulheres de todo o mundo não é surpreendente porque ele é um grande cineasta, não uma mulher. Se as mulheres tiverem que sempre ser duras, intensas e problemáticas para serem fortes e se não tivermos a liberdade para ser multidimensionais ou celebrar um ícone feminino mundial porque ela é bonita e amável, aí mostra que não evoluímos muito. Eu acredito que a mulher pode e deve ser tudo, assim como os personagens masculinos devem ser. Não há modo errado ou correto de ser uma mulher poderosa", afirmou ela. 

Assista ao trailer de Mulher-Maravilha

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