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'Desocupados', brinca Maurício Meirelles sobre quem são seus fãs

Humorista apresenta o Show de stand up e Webbullying no Recife

Comediante carioca encontrou na interação com a audiência um diferencial para os seus shows. Foto: Edu Moraes /Divulgação


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"Eu quero apenas continuar criando coisas novas e divertir a galera que me acompanha”, explica. No palco, ele divide os 90 minutos de espetáculo entre o stand up, com piadas de improviso e temas que vão de religião à corrupção, e os quadros Webbullying e Traumas, momento mais aguardado, quando ele solicita participação da plateia. No primeiro, o humorista assume o perfil do voluntário e é autorizado a publicar fotos, comentar publicações e interagir com amigos em conversas privadas. Em Traumas, a cobaia da vez pega o microfone para relatar uma situação embaraçosa que já viveu. Normalmente, as participações são registradas e publicadas posteriormente no canal dele.

Maurício Meirelles foi repórter do CQC (Custe o que custar), entre 2011 e 2014, mas a popularidade do Webbullying no YouTube levou o formato para a TV aberta. Ele está no ar semanalmente no Pânico na Band, exibido aos domingos. Em maio deste ano, o comediante cogitou encerrar o quadro na plataforma de vídeos, mas voltou atrás após cobrança dos seguidores. "O esgotamento de um projeto surge quando ninguém quer mais saber dele e procura algo novo. E isso ainda não aconteceu. A galera se diverte muito", analisa.

Alguns famosos já foram alvos das trollagens de Maurício, como Tatá Werneck, Danilo Gentili e Marco Luque. Ele viajou com o espetáculo para Amsterdã (Holanda), Dublin (Irlanda), Londres (Inglaterra) e Lisboa (Portugal). "A internet mudou muito. Em 2007, por exemplo, a primeira coisa que a galera fazia ao ligar o computador era entrar no MSN e abrir o Orkut, e tudo isso acontecia em uma lan house, onde se pagava R$ 10 por hora para fazer tudo", relembra.

Assista episódios do Webbullying:

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Entrevista Maurício Meirelles // humorista

O que é "permitido" e "proibido" no seu espetáculo? 
Após dez anos de carreira sei exatamente até onde eu posso ir. Em todo esse período eu nunca tive nenhum processo. Meu objetivo é fazer as pessoas se divertirem e não ofender ninguém. No Webbullying, por exemplo, as pessoas que sobem ao palco querem participar e eu apenas seleciono – junto com o restante da plateia – a melhor história.

Onde você quer chegar?

Quero ser presidente do Brasil, esse é o meu objetivo de vida. Mas antes quero continuar criando coisas novas, fazendo a galera dar boas risadas, fazer a minha produtora Dromedário crescer cada vez mais, fazer shows em vários cantos do mundo e ficar rico – sem precisar da política para isso. 

Como define o público que consome seu conteúdo na internet?

Desocupados.

E como lida com os haters?
Levo numa boa e acho engraçado. A galera tem que levar a vida mais leve, com mais humor.

O que lhe faz gargalhar?
Dou risada das pequenas coisas. Estou em processo de amadurecimento. 

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