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Atriz francesa Mireille Darc morre aos 79 anos

Símbolo do cinema francês nos anos 1960 e 1970, a atriz estava acompanhada de seu ex-companheiro Alain Delon

Atriz trabalhou em quase 50 filmes, 13 deles com o diretor Georges Lautner. Foto: Stephane de Sakutin/AFP


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Ela trabalhou em quase 50 filmes, 13 deles com o diretor Georges Lautner. Com sua silhueta esbelta e cabelo louro platinado, a atriz deslumbrou o público na década de 1960 com seu sedutor estilo "garçonne". Nascida em 15 de maio de 1938, Mireille Aigroz - que escolheu seu pseudônimo em referência a Joana d'Arc - desembarcou em 1959 em Paris de sua cidade natal, Toulon (sudeste), com grande ambição, aceitando todas as propostas de teatro e televisão, enquanto ganhava a vida como babá e modelo.

Já havia filmado uma dúzia de filmes quando trabalhou pela primeira vez nas comédias de Lautner em 1963. Juntos rodaram Des pissenlits par la racine (1964) e Les barbouzes (1964). Em 1972, a comédia Le Grand Blond avec une chaussure noire de Yves Robert a imortalizou com um sedutor vestido preto aberto nas costas, que consagrou sua imagem de símbolo sexual. Foi comparada a Brigitte Bardot e até mesmo Marilyn Monroe.

Depois participou dos thrillers Il n'y a pas de fumée sans feu (1974) e Mort d'un pourri ("A morte de um corrupto") (1977), de Lautner, e o drama L'homme pressé (1977), de Edouard Molinaro, todos com Delon. Em 2016 foi hospitalizada em 2016 durante vários meses devido a dois derrames cerebrais consecutivos. "Choro a morte de Mireille, Mimi, minha irmã mais nova do cinema que conservou sua alma de menina, brincando de ser uma senhora, escondendo sua fragilidade e seu pudor", declarou Brigitte Bardot em um texto. "Alta/Esbelta/Bonita/Com cabelo louro/Rosto risonho, encarnou a liberdade da mulher em todo o seu esplendor. O chique francês", escreveu Gilles Jacob, ex-presidente do Festival de Cinema de Cannes.

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