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TV Aline Fanju define perfil de Josefina: 'Feminista mesmo sem saber' 'Ela é dona da própria história, uma mulher forte, firme. Ela não tem vaidade, mas chama a atenção pelas atitudes', afirma a atriz

Por: Correio Braziliense

Publicado em: 20/08/2017 11:03 Atualizado em: 19/08/2017 01:31

Aline Fanju comemora virada na carreira em Malhação. Foto: Faya/Divulgação
Aline Fanju comemora virada na carreira em Malhação. Foto: Faya/Divulgação

Aline Fanju, a Jofesina, comemora que fugiu do rótulo de mulher sensual e afirma que esta temporada de Malhação é “comédia romântica com um pouco de drama”. A atriz ficou marcada por na TV interpretar papéis que chamassem a atenção pela sensualidade. Não que isso a incomodasse, mas a atriz queria variar e encontrou na Josefina, de Malhação: Viva a diferença, a oportunidade perfeita. “Fiquei muito feliz de abrir o leque como atriz. A Josefina é feminista mesmo sem saber. E uma mulher forte, pra cima, dona da própria história”, define Aline.

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Principais temas da entrevista com Aline Fanju

A Josefina
“Ela é uma mulher muito especial. Josefina é feminista sem saber (risos) e sem ser militante. Ela é dona da própria história, uma mulher forte, firme. Ela não tem vaidade, mas chama a atenção pelas atitudes. Fiquei surpresa com a resposta que tenho no Twitter de homens cantando a Josefina (risos).”

Troca entre as gerações de Malhação
“Fiquei muito surpresa com a turma que encontrei. Os meninos são muito especiais. São jovens maduros profissionalmente, apesar da pouca idade e da pouca experiência. Ainda tem a troca com o Lúcio Mauro Filho (o Rôney) e com Ana Flávia Cavalcanti (a Dóris), com que tenho bastante cenas. É tudo muito incrível”.

Amor selvagem
“A história da Josefina me deixa muito feliz. Tem esse lado de comédia romântica, com o Rôney que é divertido. Mas é interessante como cada um tem o próprio drama: ele com a filha que foi mãe adolescente e ela com a filha que tem essa espécie de fobia social.”

A Benê
“A Josefina é mãe da Benê (Daphne Bozaski — leia entrevista com a atriz aqui), uma menina que tem uma espécie de fobia social. É muito especial a maneira como o (autor) Cao Hambúrguer tem lidado como esse assunto. Ainda não sei direito como isso vai se desenvolver, mas é muito bonito ver como as outras quatro amigas a acolhem e a respeitam. A minha parceira com a Daphne também é grande. Nos preparamos para os personagens — lemos livros e assistimos a filmes sobre o assunto.”

Resposta do público
“É muito diferente a resposta desse público e é bem gostoso. Quando eu fiz o Sítio do Picapau Amarelo era uma pegada mais infantil. Agora tem o adolescente, que é mais direto. Mas essa temporada de Malhação tem atingido os adultos também. Vejo que eles estão se identificando bastante.”

Mudança de perfil da atriz
“Foi inesperada, mas está sendo bem gostoso fazer algo diferente. Depois da Myrna (personagem dela em Viver a vida, de 2010), acabei emendando outros papéis exuberantes, escandalosos. Eu estava a fim de uma mudança radical. Fiquei muito feliz de abrir o leque como atriz. A Josefina é mais perto de mim, está mais perto da minha idade.”

Cinema
“Faço parte de um coletivo chamado Plano Coletivo, ao lado de Olívia Torres, Bernardo Marinho, Igor Angelkorte, Renata Guida, Raquel Alvarenga, Guilherme Dellorto, Pedro Nercessian (leia entrevista com o ator aqui), Camila Molica, Pedro Henrique Monteiro e Juliana Terra. A gente finalizou nosso primeiro roteiro coletivo. O filme vai se chamar Planta baixa e vai ser dirigido pelo Igor e pela Miwa Yanagizawa. São cinco histórias que se cruzam para falar sobre os colapsos contemporâneos.”

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