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Monica Iozzi critica decisão contra ela em processo movido por Gilmar Mendes

Em entrevista a Pedro Bial, atriz disse ter direito de questionar decisão de ministro

Iozzi afirmou ter rejeitado tentativa de acordo. Foto: Globo/Reprodução


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Encerrado em maio deste ano, após o pagamento de uma indenização no valor de R$ 30 mil pela artista, o processo movido pelo ministro acarretou na condenação da atriz, no ano passado, por conta de uma publicação realizada no Instagram. No post, Monica Iozzi questionava uma decisão de Gilmar, na época presidente do Supremo Tribunal Federal. "Eu não me contive e fiz um post dizendo: 'Se um ministro do Supremo Tribunal Federal age dessa maneira, não sei o que esperar da Justiça'. É mais ou menos isso. E aí ele me processou por calúnia e difamação", lembrou Monica.

Gilmar Mendes concedeu um habeas corpus para o médico Roger Abdelmassi, que tinha uma sentença de mais de 200 anos de prisão. "Era um médico que se aproveitava das pacientes enquanto elas estavam sedadas, e o ministro, não sei por qual razão, resolveu dar um habeas corpus para esse cidadão", criticou, durante a conversa com Pedro Bial.

A decisão, publicada em setembro de 2016, concluiu que a apresentadora é uma pessoa pública e que, por esse motivo, ela teria extrapolado "os limites de seu direito de expressão" ao criticar a decisão do ministro de conceder habeas corpus ao médico Roger Abdelmassih, indiciado por crimes de estupro e manipulação genética irregular. Monica Iozzi contou ainda que recebeu propostas para realizar um acordo. "Ele queria que eu tirasse o post que fiz e fizesse um novo post de retratação, me desculpando pelo que eu havia feito, com a mesma visibilidade", explicou, afirmando que, apesar de o valor ser uma quantia alta para ela, optou por continuar com a publicação. "Algumas coisas que, se você tem certeza, Bial, então vai até o fim", declarou.

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