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Primeiro pornô exibido nos cinemas, Garganta Profunda completa 45 anos

O filme estrelado por Linda Lovelace foi o mais lucrativo do gênero e inspirou o nome do delator do caso Watergate no Washington Post

O filme custou US$ 25 mil e rendeu US$ 600 milhões. Foto: YouTube/Reprodução


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O pornô quebrou parâmetros e foi um sucesso na época. No enredo, a atriz Linda Lovelace se torna uma mulher infeliz que nunca tinha sentido prazer no sexo. A explicação? Seu clitóris era localizado no fundo da garganta. Daí ela passa a buscar homens bem dotados para encontrar o ápice do prazer no sexo oral.

A história foi uma das primeiras a tirar o homem do protagonismo de prazer e discutir as necessidades femininas. Na época, muitos grupos conservadores se manifestaram contra a exibição, devido às discussões levantadas e a forma natural como o sexo era exibido. O filme foi proibido em 23 estados norte-americanos, mas, como outros longas do gênero, circulou de forma clandestina.

Com orçamento de US$ 25 mil, o que era alto para o gênero, o filme foi financiado por uma família da máfia norte-americana e rendeu cerca de US$ 600 milhões no faturamento total. O sucesso do longa inspirou a criação do pseudônimo do delator do caso Watergate. Na publicação do The Washington post, William Mark Felt era o Garganta Profunda. O pornô foi tema, em 2005, de um documentário intitulado Por dentro do Garganta profunda. Ele trazia detalhes sobre os bastidores e repercussão do filme.

Curiosidade

Na década de 1980, Linda Lovelace entrou para igreja, passou a militar contra a pornografia e acusou o ex-marido, e agente, Chuck Traynor de violência doméstica e exploração sexual. Ela chegou a declarar que cada vez que alguém assiste ao filme está assistindo ao estupro dela, pois a participação teria sido forçada por Traynor. As acusações de Linda, no entanto, nunca foram provadas.

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