Confira o roteiro de shows no Divirta-se
Além disso, Elza contou parte das aventuras da trajetória e até alguns detalhes de sua intimidade da época em que viveu com o craque Mané Garrincha. "Eu viajo para o paraíso quando penso nele. Sonho com ele até hoje", comentou. Para a artista, a Seleção Brasileira morreu com o jogador. "Agora, todo mundo só fala em dólar. Ele nem sabia o que era isso na época".
Elza Soares enfrentou uma vida difícil. Depois de uma infância pobre, ela foi mãe de sete filhos e perdeu três deles. "Deus é uma força para mim, uma força que me sustenta. Cantar é um remédio bom, sem essa medicina não estaria mais viva", reitera. Na música A mulher do fim do mundo, que dá nome a seu disco, "Eu vou cantar até o fim".
A carioca também contou a história inusitada de quando conheceu Ella Fitzgerald. A artista revelou que, durante o show Ella canta Jobim, na Itália, foi requisitada para substituir a norte-americana, que precisou se ausentar para fazer uma cirurgia de catarata. Assumiu os vocais e ainda fez graça com o jeito como a cantora falava. Bem-humorada, também revelou que uma biografia sobre sua vida, escrita por Zeca Camargo, será lançada.
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