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Ator de Novo Mundo, Caio Castro faz defesa da igualdade de gêneros

'É importante discutir estes temas e fazer com que a sociedade se torne mais igualitária', disse o intérprete de Dom Pedro I

Caio Castro é um dos protagonistas de Novo Mundo. Foto: Globo/Divulgação


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No ar em Novo mundo como Dom Pedro I, por exemplo, os livros 1822, de Laurentino Gomes, e A carne e o sangue, de Mary Del Priore, ajudaram no mergulho do universo do personagem histórico. Além da bibliografia, Caio também teve aulas de prosódia e de luta. "Achei importante passar um tempo em Portugal para apurar mais o sotaque e conhecer de perto os costumes portugueses", complementa. Além da novela, ele também está no filme Travessia, dirigido por João Gabriel. Neste ano, está prevista a estreia do filme Se a vida começasse agora, de Alexandre Klemperer.

>> Entrevista Caio Castro

Qual o desafio de viver um personagem histórico já encenado por outros atores?

É uma grande oportunidade dar vida novamente a um personagem histórico. O desafio é grande, porque não temos registros audiovisuais, mas isso não impede de mostrar como era viver naquela época.

Você é considerado um dos galãs da atualidade. Como lida com o rótulo?

O rótulo vem de acordo com o personagem que você interpreta. Já são quase quatro anos que não interpreto um galã, em novela ou filme. Meus papéis, até então, tinham sido mais por essa linha, por interpretar de fato um galã. Eu vejo o rótulo bom para o momento em que estou fazendo esse tipo de personagem.

Recentemente, um vídeo em que você recrimina o machismo da apresentadora Antonia Fontenelle viralizou. Você rebate atitudes/comentários machistas?

Acho que as pessoas estão vendo que diferenciar o outro por gênero, orientação sexual e cor não é legal e não te faz uma pessoa melhor. É importante discutir estes temas e fazer com que a sociedade se torne mais igualitária. Acredito na luta pela igualdade dos gêneros.

Enquanto pessoa pública, acredita que o ator deve se posicionar em debates políticos, por exemplo?

Acredito que meu trabalho é público e feito para o público, mas na minha vida pessoal tenho as minhas ideias e convicções. Acho que, quando nos posicionamos, nos tornamos melhores. Porque abrimos espaço para o diálogo. Vivemos em um momento delicado, onde a instabilidade política é preocupante, o momento é de atenção em relação às escolhas e mudanças. A única maneira de darmos e tirarmos o direito da gerência dos cargos políticos é por meio do voto. Consciência na hora de votar é o primeiro passo.

Você foi um dos artistas que participou das manifestações em 2015, que defendiam o impeachment de Dilma Rousseff. Qual sua opinião em relação à permanência ou não de Michel Temer na presidência?

Em momento algum me posicionei contra ou a favor do impeachment. Não sou a favor da corrupção, independentemente de quem esteja praticando. O Brasil merece mais do que isso. As pessoas merecem saúde, educação, entre outros itens a que a maioria não tem acesso.

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