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Wagner Moura, Adriana Esteves, Fábio Assunção e outros artistas gravam vídeo pelas Diretas Já

No domingo, haverá shows gratuitos para apoiar a escolha de um novo presidente

Vídeos foram divulgadas nas redes sociais. Fotos: YouTube/Reprodução


Nos vídeos, os artistas falam da importância da eleição direta. Pela regra atual, se a presidência ficar vaga, serão feitas eleições indiretas, nas quais só participam os membros do Congresso Nacional. Isso porque a vaga ocorreria nos dois últimos anos de mandato. Propostas de emendas à Constituição que tramitam na Câmara e no Senado alteram o texto, permitindo a eleição direta, a não ser respectivamente nos seis últimos meses ou no último ano da gestão. O show será na orla de Copacabana às 11h.

"É um momento de muita luta para os brasileiros a gente não pode delegar o nosso voto a um Congresso em que metade das pessoas está sendo investigada. Não importa se você é de direita ou esquerda. Temer, nós é que não vamos renunciar", disse o ator Fábio Assunção.

A atriz Adriana Esteves foi mais direta: "Neste domingo agora, 28 de maio, todos juntos na praia de Copacabana, Diretas Já", disse. Outro que gravou foi o ator Lúcio Mauro Filho. "Estamos falando de retirarmos o Sr. Michel Temer da presidência mas também da possibilidade de escolher quem vai entrar neste lugar. Por isso, neste domingo, vamos sair às ruas para exigir Diretas Já", afirmou. A cantora Zélia Duncan disse que Temer está "por um fio" e pediu ao povo que dê "um peteleco nessa história".

Shows em Copacabana

As apresentações serão gratuitas e comandadas por cantores como Caetano Veloso e Maria Gadu. Também estão confirmadas as presenças de Otto, Mart'nália, Mano Brown, Criolo, Teresa Cristina, Pedro Luís e Pretinho da Serrinha. Será o primeiro grande evento da nova campanha Diretas Já, que ganhou força nas redes sociais com a possibilidade de queda do presidente Michel Temer (PMDB) por conta das delações dos executivos da JBS.

O presidente é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) e de 17 pedidos de impeachment na Câmara dos Deputados devido à denúncias de que teria avalizado o pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB). Segundo gravações, Temer também teria ficado inerte ao saber que o dono da JBS, Joesley Batista, agiu para comprar um juiz e um procurador.

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