Uma bomba atômica lançada pelos nazistas varreu do mapa a cidade de Washington e decretou a rendição incondicional dos Estados Unidos. Grande vitoriosa da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha de Hitler anexou a maior parte do território norte-americano ao Grande Reich, império global de grandeza inigualada na história, que espalha seus tentáculos pelo cinco continentes, mas vive em guerra fria com outra potência.
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Aos japoneses, parceiros na consolidação desse status quo totalitário, coube a Costa Oeste dos EUA, rebatizada de Estados Pacíficos do Japão, com capital em São Francisco. Em comum entre os dois regimes, a brutal repressão a qualquer forma de contestação. Esta assustadora realidade alternativa é o cenário da série The man in the high castle, cuja segunda temporada está disponível a partir de desta sexta-feira na plataforma de streaming Amazon Prime Video.
Adaptada do livro homônimo de Phillip K. Dick, o drama distópico mostra a luta subterrânea de grupos de resistência que, intrigados por uma coleção de misteriosos filmes de guerra, alimentam a esperança de restabeler uma América livre em meio à queda de braços entre dois impérios e enquanto a maioria dos nativos opta, confortavelmente, por servir e se beneficiar da nova ordem.
Recheada de tensão e pautada por uma narrativa envolvente, a adaptação para a TV, criada por Frank Spotnitz, mostrará ao telespectador que não faltarão alternativas para fugir mesmo da mais desesperadora das situações. O livro The man in the high castle foi publicado pela primeira vez em 1962. Mesmo não tendo sido a primeira obra de distopia, ajudou a definir os rumos do gênero literário.
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