De acordo com Pedro Dias, responsável pela Paixão de Cristo de Camaragibe, A Paixão dos Camarás, o atraso de mais de dez meses no pagamento configura "um descaso enorme do governo com a cultura pernambucana. É uma maldade". Diógenes Lima, da Paixão de Cristo de Paulista, Morte e Vida Nazareno, afirmou que os movimentos teatrais de Pernambuco planejam levar "um Judas e algumas cruzes" para o protesto. "É uma falta de respeito. Daqui a pouco completamos um ano sem nenhuma atitude do governo", disse.
Procurada pela reportagem do Viver, as assessorias de imprensa da Secult e da Fundarpe disseram que "os pagamentos não executados no exercício de 2016 estão em previsão de pagamento (PDs) e serão regularizados a partir da abertura do sistema da Secretaria da Fazenda", e que os cachês ainda não foram pagos por conta "da falta de liberação dos recursos". Além de Camaragibe e Paulista, os profissionais das Paixões de São Lourenço da Mata, Limoeiro, Bom Jardim, Recife, Amaraji, Sertânia e Floresta também seguem sem receber.
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