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Organização da Comic Con Experience visita estado para acertar detalhes sobre evento
Marcada para o período de 13 a 16 de abril, versão regional da CCXP deve receber até 60 mil pessoas
Por: Breno Pessoa
Publicado em: 13/01/2017 20:37 Atualizado em: 13/01/2017 19:55
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| Público cosplayer costuma comparecer em peso ao evento. Foto: CCXP/Divulgação |
A três meses do evento, a organização da CCXP Tour Nordeste encera nesta sexta-feira uma maratona de atividades no Recife para acertar inúmeros detalhes sobre a realização da convenção geek que aporta na capital pernambucana de 13 a 17 de abril. De visitas a hotéis que poderão hospedar os convidados da feira a reuniões com agentes público, a passagem pela cidade serve para amarrar detalhes logística de transporte e os ajustes necessários ao espaço que irá abrigar a programação: o Centro de Convenções de Pernambuco.
O Tour Nordeste é uma versão regional da Comic Con Experience (CCXP) realizada há três anos consecutivos em São Paulo. A pequena janela de tempo entre o evento original, realizado em dezembro de 2016, e edição local não preocupa os organizadores, que já vinham trabalhando nos bastidores desde 2015. Embora tenha poucas atrações já confirmadas, sendo o ator Alexander Ludwig – o Bjorn de Vikings – a principal delas, a CCXP Tour Nordeste segue o modelo da convenção original, e a programação só é reveladas aos poucos, com muitos anúncios feitos apenas na véspera. Na última edição de São Paulo, por exemplo, a organização só teve a confirmação da vinda de Vin Diesel cerca de 15 dias antes do início da feira.
“Acredite no evento”, diz o sócio da CCXP, Ivan Costa, sobre a compra dos ingressos antes mesmo dos detalhes serem anunciados. E o público tem depositado confiança. Sem revelar números, o executivo garante que as vendas das credenciais, iniciadas no dia 5, foram bem acima da expectativa dos organizadores. A estimativa é receber até 60 mil pessoas no Centro de Convenções de Pernambuco.
O bom retorno na fase inicial das vendas deixa a organização mais segura para, inclusive, incrementar a programação, afirma Costa, que já está confiante no sucesso da primeira edição fora de São Paulo. Aliás, ele destaca que o evento tem o mesmo padrão, mas uma identidade local. Esse tom local poderá ser visto também na Artist’s Alley, o coração do CCXP, que recebe quadrinistas nacionais e internacionais. Ao todo, 170 artistas se candidataram para ocupar uma das 96 mesas disponíveis no corredor dedicado aos fãs de HQs. E metade desses autores são do estado.
Os próximos anúncios sobre a programação devem ser feitos a partir de fevereiro. O conteúdo previsto inclui painéis de estúdios de cinema, TV e editoras de quadrinhos, além de concursos de cosplay, torneios de videogame, sessões de autógrafo com artistas e outras atividades.
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