A música popular brasileira é uma mistura de vários ritmos, letras bem elaboradas, instrumentos típicos e uma musicalidade enérgica herdada de geração em geração. Essas são algumas características do estilo musical adorado em todo o mundo. Representante da nova safra, o cantor, compositor e instrumentista Claudio Lyra dá, mais uma vez, uma demonstração do seu talento no álbum Autobiografia não autorizada. "É um disco de música brasileira. São vários ritmos diferentes. Tem samba, rock, bossa nova, bolero com banda tocando", adianta o cantor.
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O segundo álbum da carreira, produzido em parceria com o maestro Vittor Santos, traz 12 músicas autorais. Segundo Claudio, as letras das canções revelam crônicas e pontos de vistas bem-humorados. "O título é uma brincadeira. É uma autobiografia, porque as canções são em primeira pessoa. O disco fala de paradoxos, uma canção contradiz a outra."
A paixão pela música veio desde cedo. "Meus pais gostavam de música, faziam festas e saraus em casa", lembra o cantor. Apesar de ser formado em engenharia, a vocação falou mais alto. Claudio lembra quando começou a mostrar suas composições para o tio artista — e ícone da bossa nova — Carlos Lyra, que gravou a canção O Barco e a Vela do sobrinho no CD Sambalanço em 2003 e no DVD Carlos Lyra 50 anos de bossa em 2005."Ele sempre me incentivou. Não só eu, mas a filha dele, Kay Lyra, também. Ao longo da minha trajetória, a gente foi desenvolvendo parcerias, trocando ideias, informações, indicações", diz.
Em Autobiografia não autorizada, a faixa Passageiros é uma canção escrita e gravada com o tio. "Eu escrevi uma letra, ele gostou e fez uma canção. Depois de um tempo, nós gravamos. É bacana porque a canção fala de parceria", se orgulha Claudio.