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Cabo de Santo Agostinho cancela carnaval por falta de dinheiro

Município decidiu priorizar "saúde, educação e outras áreas" em detrimentos dos festejos de Momo

Último carnaval da cidade foi em 2015. Foto: Prefeitura do Cabo/divulgação

O estado de calamidade foi decretado pelo prefeito Lula Cabral (PSB) no dia 19 de janeiro (quinta-feira), através do Decreto nº 1.529. As áreas afetadas pelo documento foram saúde, educação, meio ambiente e programas sociais. Segundo o prefeito, a gestão anterior teria deixado uma dívida de R$ 59,8 milhões, diante de um saldo de apenas R$ 4 milhões em caixa. Em fevereiro, o prefeito prometeu iniciar um plano de contenção de gastos, além de se comprometer a retirar os carros oficiais para uso do secretariado e reduzir em 30% o número de cargos comissionados.

Na quarta-feira,o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Moshe Caminha, o gestor de Cultura, Abidoral Ferreira, o secretário Executivo de Comunicação, Emerson Barros, e o superintendente de Articulação Política do município, Elvis Plínio, se reuniram com os representantes da Associação Carnavalesca do Cabo. O objetivo do encontro foi explanar a situação financeira e de contenção de gastos às agremiações. "Uma delas é o Plano de Contingenciamento e sendo assim, não haverá possibilidade de realizar os investimentos necessários para celebrar os dias de Momo", defendeu Caminha. 

Em 2016, a Folia de Momo na cidade da Região Metropolitana do Recife também foi cancelada. Apenas o Bal Masqué da Pessoa Idosa e com Deficiência foi mantida na grade. No ano anterior, a festa teve quatro polos de animação mantidos pela prefeitura nos bairros de Pirapama, de Gaibu e nos ditritos de Ponte dos Carvalhos e Jussaral. Cerca de 150 agremiações desfilaram no período da Folia de Momo. 

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