Diario de Pernambuco
Busca
Numa galáxia distante... Rogue One retoma universo de Star Wars com protagonismo feminino Com pré-estreia hoje nos cinemas, filme mostra trajetória do esquadrão encarregado de roubar os planos de construção de arma de destruição em massa

Por: Alexandre de Paula

Publicado em: 15/12/2016 08:53 Atualizado em: 15/12/2016 08:13

Trama não terá continuação, mas uma nova história baseada no universo de Star Wars chega aos cinemas em 2017. Foto: Disney/Divulgação
Trama não terá continuação, mas uma nova história baseada no universo de Star Wars chega aos cinemas em 2017. Foto: Disney/Divulgação


Entre o fim da trilogia original de Star wars e o retorno da saga aos cinemas, em 1999, foram 15 anos de espera. Do desfecho da segunda leva de filmes até a estreia de Episódio VII: O despertar da força (2015), o hiato foi de dez anos. E logo mais, em sessões de pré-estreia a partir da meia-noite desta quinta-feira (15), um novo capítulo da saga espacial criada por George Lucas chega aos cinemas, com Rogue One: Uma história de Star wars.

Confira os horários dos filmes em cartaz no Divirta-se

O intervalo de apenas um ano entre as estreias é o menor já visto entre os títulos da série em quase quatro décadas de existência. E essa janela de lançamento agora é o padrão, já que o plano da Disney é colocar anualmente nas salas um filme da franquia. Rogue One, o primeiro spin-off da marca Star wars, é ambientado antes dos acontecimentos do Episódio IV, algo que não deve causar estranhamento aos fãs, já que os lançamentos da série não necessariamente acompanham o tempo cronológico da saga. Basta lembrar que a segunda trilogia lançada é, na verdade, o prelúdio para a série clássica em 1977.

Pelas poucas informações reveladas nos trailers e sinopses, o filme mostra a trajetória do Rogue One, esquadrão da Aliança Rebelde que foi encarregado de roubar os planos de construção da Estrela da Morte, a arma de destruição em massa criada pelo Império Galático. De posse desses dados, Luke, Leia, Han Solo e companhia puderam eliminar a estação espacial bélica que aparece no Episódio IV.

Assim como foi com Rey (Daisy Ridley) em O despertar da força, o novo filme traz uma protagonista mulher. Jyn Erso, interpretada por Felicity Jones (A teoria de tudo), é responsável por liderar o Rogue One e obter as informações necessárias para evitar que o Império possa ampliar o domínio totalitário com a Estrela da Morte.

Praticamente sem sabres de luz e sem jedis, Rogue One vai ser mais pé no chão, segundo os produtores, do que o restante dos filmes de Star wars. O diretor Gareth Edwards e a produtora Kathleen Kennedy deixaram claro, em entrevistas, que se trata de um filme de guerra, com mais ação e confrontos físicos.

Mesmo sem a participação direta dos jedi, Rogue One traz de volta a presença mística e poderosa da Força. O longa se passa em um período que a fé nela está em queda. "A Força é basicamente uma religião em Star wars, e eles estão perdendo a fé no período em que o filme começa", explicou o diretor.

Para deixar isso claro, eles criaram um novo planeta, chamado Jedha, que é uma espécie de templo da Força. "Tentamos encontrar um local físico que pudesse tratar de temas como perder a fé e a escolha entre deixar o Império vencer, o mal vencer, e o lado bom prevalecer. Tudo isso foi colocado dentro desse local", contou.

Segundo teorias, Jedha seria o planeta em que se encontram os cristais usados para fabricar sabres de luz e poderia ser usado pelo Império para terminar a construção da Estrela da Morte. "É um local onde as pessoas que acreditam na Força vão em uma peregrinação. Por razões que não podemos revelar, existe algo muito importante em Jedha, que serve tanto para o Império, quanto para os jedi. Parece muito com algo que podemos relacionar com o mundo real", comentou Gareth Edwards, dando a entender que a teoria faz sentido.

História paralela
Apesar de fazer parte do universo da saga de George Lucas, a ideia do diretor Gareth Edwards e da produtora Kathleen Kennedy era fazer um filme que se diferenciasse dos outros longas de Star wars, até por ser uma história paralela. E mesmo com as diferenças em relação aos demais filmes de Star wars, Rogue traz bastante elementos reconhecíveis, como o eterno embate entre a Aliança Rebelde e Império, os icônicos stormtroopers e até Darth Vader. A icônica abertura com os letreiros no espaço, presente em todos os sete filmes, por exemplo, não será visto em Rogue One. "Nós sentimos que a abertura clássica é um grande indicativo do que são os filmes da saga. Por isso, nós provavelmente começaremos o filme de uma maneira tradicional, apenas com o título", declarou a produtora.

Futuro da franquia
Rogue One não terá continuação, garantem os produtores. Apesar disso, outras aventuras que se passam antes do início da saga, no filme de 1977, estão previstas. Um filme sobre a juventude dos personagens Han Solo e outro, de Lando Calrissian, por exemplo, estão em estágios iniciais de produção. O próximo filme da série principal, Episódio VIII, estreia no dia 15 de dezembro de 2017. Os detalhes sobre a trama ainda não foram divulgados, apenas especula-se que o título seja Forces of destiny, por conta de um recente pedido de registro de marca feita pela produtora, a Lucasfilm.

Confira o trailer:



Acompanhe o Viver no Facebook:



MAIS NOTÍCIAS DO CANAL