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Luto Ícone do pop, George Michael morreu em casa, ao lado da família Um dos empresários de George Michael informou que o artista morreu pacificamente. As circunstâncias, no entanto, ainda não foram divulgadas

Por: Correio Braziliense

Publicado em: 26/12/2016 08:32 Atualizado em: 26/12/2016 08:35

Um dos ícones da música pop, George vendeu mais de 100 milhões de discos em uma carreira de quatro décadas. Foto:Miguel Medina/AFP/Arquivo
Um dos ícones da música pop, George vendeu mais de 100 milhões de discos em uma carreira de quatro décadas. Foto:Miguel Medina/AFP/Arquivo


A lista de sucessos ficará eternizada. Careless whisper, Father figure, Freedom '90 e Faith, entre tantas outras canções, marcaram a carreira de George Michael. O cantor britânico morreu ontem, aos 53 anos, em sua casa na cidade de Goring, em Oxfordshire (Reino Unido). "É com grande tristeza que podemos confirmar que o nosso filho, irmão e amigo George morreu, pacificamente, em sua casa, durante o Natal", declarou um dos empresários do músico. "A família pede que a privacidade seja respeitada neste momento difícil e emocional. Não haverá comentários neste momento", afirmou.

Uma ambulância atendeu a um chamado na mansão do cantor às 15h42 (hora de Brasília). Segundo a emissora BBC, ao citar a polícia de Thames Valley, a morte de George Michael "é considerada inexplicável, mas não suspeita". Um dos empresários do cantor revelou ao site TMZ que ele não estava doente e que trabalhava no filme biográfico Freedom: George Michael, que iria ao ar na Inglaterra em março.

Um dos ícones da música pop, George vendeu mais de 100 milhões de discos em uma carreira de quatro décadas, que teve início com a banda Wham!, formada em 1981. Ao lado de Andrew Ridgeley, o músico gravou hits como Careless whisper, Wake me up before you go-go e Freedom. A dupla se separou em 1986, quando George iniciou a empreitada solo e se tornou um dos maiores nomes da música pop. No ano seguinte, o álbum de estreia Faith vendeu mais de 10 milhões de cópias.

No fim de 2011, Georgios Kyriacos Panayouti, o nome verdadeiro de George, sobreviveu a uma pneumonia, após ser internado às pressas em Viena. Na ocasião, em entrevista ao site TMZ, ele admitiu: "Os médicos passaram três semanas basicamente me mantendo vivo. Foi, de longe, o pior mês da minha vida. Eu passei dez dias desde que acordei (do coma) literalmente agradecendo às pessoas por terem salvo minha vida", comentou.

Drogas
Apesar do sucesso estrondoso, o britânico foi atormentado pelas drogas e pelos escândalos. Em 2008, foi preso em um banheiro público de Bevery Hills, na Califórnia, sob a acusação de "ato obsceno" com um homem e acabou liberado ao pagar fiança de US$ 500. "Eu não sinto nenhuma vergonha, me sinto estúpido e me sinto imprudente e fraco por ter permitido que minha sexualidade seja exposta dessa maneira. Mas, não sinto vergonha", comentou, na época. O incidente levou-o a assumir a homossexualidade e sua relação com o norte-americano Kenny Gross. No mesmo ano, acabou detido com posse de cocaína e crack, no norte de Londres.

Assim que a notícia sobre a morte foi divulgada, por volta das 22h (hora do Recife), milhares de fãs e celebridades renderam homenagens ao cantor, por meio das redes sociais. "Eu estou em choque profundo. Eu perdi um amigo amado - a alma mais gentil e mais generosa, e um artista brilhante. Meu coração vai para a sua família e todos os seus fãs", escreveu no Twitter o músico britânico Elton John, ao publicar uma foto em que aparece com o colega. Por ironia do destino, George Michael gravou a canção Last christmas ("O último Natal"), muito tocada nesta época. Foi num domingo de Natal que ele entrou para a história.

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