O artista entrou com processo contra o Google e o Facebook, exigindo que a página de Kataguiri fosse bloqueada e os resultados de busca relacionando o nome dos dois fossem retirados da internet. A juíza Daniela Dejuste de Paula, da 21ª Vara Cível de São Paulo, à frente do caso, não acolheu todo o pedido de Ney.
Ela considerou a medida abusiva e de censura, pois nem todas as publicações tinham conteúdo ofensivo a nenhum dos dois. "Indefiro o pedido de remoção de todo conteúdo que relacione o nome do autor às expressões 'Kim Kataguiri' ou 'Kim Patroca Kataguiri', pois nem todos os resultados que eventualmente surjam nas pesquisas serão ofensivos ao requerente, de modo que a inibição total de fornecimento dos resultados de busca constituiria ato desproporcional, resultando em verdadeira censura", diz o processo.
A polêmica começou em dezembro do ano passado, quando Kim Kataguiri postou uma foto ao lado do cantor afirmando que ele apoiaria o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. "Depois da manifestação de ontem, encontrei um grande ídolo e defensor do impeachment: Ney Matogrosso", diz a legenda da foto.
Na época, Ney desmentiu qualquer aproximação com o Movimento Brasil Livre e apoio ao impeachment. "Esse garoto chegou perto de mim numa lanchonete em São Paulo e pediu pra tirar uma foto comigo eu disse sim, foram as únicas palavras trocadas entre nós, não sei quem é, nem me perguntou o que eu achava sobre o assunto, é um imbecil!", disparou.
Acompanhe o Viver no Facebook: