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Jogos Na Olimpíada, Anitta é comparada a Beyoncé pelo The New York Times Jornal ainda chamou Santos Dumont de aristocrata bon vivant

Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco

Publicado em: 07/08/2016 16:07 Atualizado em:

Caetano Veloso, Anitta e Gilberto Gil cantaram música de Ary Barroso. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Caetano Veloso, Anitta e Gilberto Gil cantaram música de Ary Barroso. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil


O jornal norte-americano The New York Times comparou Anitta à estrela do pop mundial Beyoncé em artigo sobre a cerimônia de abertura da Olimpíada 2016. "Várias apresentações musicais impressionantes marcaram a extravagância, com uma nova geração de artistas como MC Soffia, uma rapper de 12 anos da periferia de São Paulo, junto a gigantes da música brasileira como Caetano Veloso e Gilberto Gil. Anitta, que misturou samba, funk e pop mundial com um sinal de artistas como Beyoncé, dançou com eles", escreveu o jornalista Simon Romero.

A cantora e compositora carioca cantou Isto aqui, o que é?, de Ary Barroso, ao lado de Caetano Veloso e Gilberto Gil. A apresentação da carioca, criada em um bairro simples da Cidade Maravilhosa e atualmente uma das mais bem-sucedidas artistas do Brasil, dividiu opiniões. A repercussão foi ampliada pela entrevista dela ao apresentador William Waack, da Globo.

"Você acha que, para o exterior, é a nova voz da música brasileira?", questionou ele, após dizer que a apresentação pouco tinha a ver com o trabalho dela e perguntar se "era a Anitta que estava lá?". "Eu acho que o brasileiro tem que entender isso também. A música se renova. Novas pessoas nascem, existem, podem vir a cantar, podem vir a se tornar um sucesso. Eu acho que a gente tem que estar aberto para isso. O mundo é novidade", disparou Anitta.

O texto fez ainda uma crítica à homenagem prestada a Alberto Santos Dumont, cuja importância para a história da aviação não é reconhecida pelos norte-americanos. "O aristocrata bon vivant a quem os brasileiros creditam a invenção da aeronave", disparou o jornalista. A matéria classificou a Olimpíada com um remédio para os brasileiros, diante da crise política e econômica.

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