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Referências de produções dos anos 1980 marcam a série Stranger Things

Produção da Netflix foi renovada pelo serviço de streaming

Winona Ryder, elenco mirim incrível, ode aos anos 1980, narrativa com bons ganchos, ficção científica, edição primorosa e sonoplastia fundamental para o clima de terror. Os elementos são alguns dos atrativos para se entreter com a primeira temporada de Stranger things, disponível no catálogo da Netflix desde a última sexta-feira. Mesmo antes da estreia, o serviço de streaming anunciou a encomenda da segunda temporada, prevista para 2017.

É a típica série que facilmente dá para assistir em maratona. Uma pausa no suspense e terror, os oito episódios da produção propiciam um clima nostálgico. Cenografia, figurino e referências aos sucessos dos anos 1980 - do cinema à música - envolvem o público em uma viagem no tempo. Mesmo com o cansaço nos dois últimos episódios, a produção é intrigante e vale ser acompanhada, sobretudo pelos fãs de narrativas de suspense. Entre as referências presentes, ET e Os Goonies.

A série marca uma retomada da carreira de Winona Ryder, estrela dos anos 80 e 90. A atriz interpreta Joyce, uma mulher divorciada e mãe de dois filhos que se desespera quando o caçula, Will Byers, desaparece. Ela está em ótima performance. Winona mostra fragilidade e fortaleza ao mesmo tempo.

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É o ponto de partida para o surgimento de uma série de acontecimentos estranhos. Além da investigação policial, os familiares e os três amigos de Will também se envolvem na procura. A peça-chave para desvendar o sumiço é o surgimento de Eleven (Millie Brown), uma menina de cabeça raspada que possui poderes e informações singulares para a solução do mistério.

Um show à parte, os personagens mirins Mike (Finn Wolfhard), Lucas (Caleb McLaughlin) e Dustin (Gaten Matarazzo) dão suavidade à história, com um olhar inocente e diálogos cômicos e espontâneos. A amizade entre eles é tão forte que ignoram o lado obscuro do desaparecimento de Will e seguem em busca dele.

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