Viver

Gal Costa confirmou ótima fase em show no Festival de Garanhuns

Cantora esbanjou simpatia na comunicação com a plateia e repertório contribuiu para um astral positivo

 

Gal Costa e o público do Festival de Inverno de Garanhuns viveram momentos prazerosos no show que a consagrada cantora tropicalista baiana fez na madrugada deste domingo para segunda. Entre uma música e outra, ela demonstrava estar bastante à vontade quando conversava com a plateia. Aceitou flores de uma criança, elogiou a animação de um grupo que dançava "no miolo", perguntou se podia tocar três músicas com voz e violão e ainda resolveu pular para o bis sem pausas porque estava preocupada com a garoa que molhava os fãs na Praça Dominguinhos.
 
"Esse show é o passado, o presente e o futuro", explicou a cantora, no palco.

Com direção assinada pelo pernambucano Pupillo (baterista da Nação Zumbi), o show contemplou parte do repertório disco Estratosférica (2015)intercalada por clássicos da música brasileira, com canções marcantes da trajetória de Gal e novas aquisições, como Os alquimistas estão chegando (Jorge Ben Jor). Da discografia da cantora, foram recriadas Como dois e dois, Cabelo, Não identificado, Pérola negra e Meu nome é Gal, entre outras.

No formato de voz e violão (acompanhada pelo guitarrista Pedro Sá), ela ainda cantou Espelho d'água, Três da madrugada e Sim, foi você. Em outro momento, sozinha no palco, interpretou Acauã com um arranjo eletrônico (enquanto manipulava uma espécie de controle). Nos demais momentos, conduziu uma concisa banda de músicos jovens, apenas com guitarras, bateria, baixo, teclado e alguns efeitos, sob uma iluminação simples e sem cenografia. Foi um show direto, aparentemente despretensioso e praticamente perfeito.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco
Loading ...