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Agenda Festival da Seresta relembra hits e homenageia Reginaldo Rossi com shows gratuitos Desta quarta-feira até sábado, a 22ª edição ocupa a Praça do Arsenal, no Bairro do Recife

Por: Larissa Lins - Diario de Pernambuco

Publicado em: 04/05/2016 09:28 Atualizado em: 04/05/2016 09:51

Adilson Ramos faz show nesta sexta-feira, na Praça do Arsenal. Foto: Priscila Buhr/Divulgacao
Adilson Ramos faz show nesta sexta-feira, na Praça do Arsenal. Foto: Priscila Buhr/Divulgacao

Reproduzido anualmente desde 1995, o Festival da Seresta chega nesta quarta-feira (4) à 22ª edição na capital pernambucana e ocupa a Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, onde se estabeleceu a partir do décimo evento. Distribuídos em quatro dias de programação, 17 shows se dedicam a resgatar clássicos da Jovem Guarda, dos anos 1970, além de entoar boleros populares e homenagear as mães no encerramento do festival, véspera da data dedicada a elas. O formato é o mesmo do ano passado, salvo inversão simples no cronograma: neste ano, a noite da Jovem Guarda abre a programação, seguida pela noite dedicada aos anos 1970, ao contrário de 2015. Muitos nomes também se repetem: Altemar Dutra Jr., Roberto Carlos cover, Mozart, Leonardo Sullivan e Augusto César, por exemplo, foram mantidos na programação. The Rossi, na contramão das tradições, sobe ao palco do Festival da Seresta pela primeira vez.

Veja a programação completa do Festival Nacional da Seresta

"Deveríamos participar há muito tempo", alfineta Sandro Nóbrega, líder da banda que acompanhou Reginaldo Rossi, se referindo ao primeiro convite feito ao grupo, há dois dias. Escalados de última hora, eles substituem a cantora Vanusa - anunciada como destaque, acometida por problemas de saúde que motivaram sua ausência, anunciada na terça-feira pela Prefeitura do Recife, patrocinadora do evento. “O repertório do Rei do Brega tem intersecção com a Jovem Guarda, tema da noite de abertura. Tô doidão, A raposa e as uvas e Mon Amour, meu bem, ma femme pertencem àquela fase, são da mesma época, têm a mesma proposta”, explica Sandro. Para ele, a fórmula por trás de hits do brega de Reginaldo Rossi - ex-integrante da Silver Jets - é a mesma dos sucessos de Roberto Carlos, por exemplo, expoente máximo da Jovem Guarda, lembrado na noite: “Cantam a vida comum das pessoas.”

Confira o roteiro de shows no Divirta-se

Augusto César, que sobe ao palco na quinta-feira, às 20h, endossa: "Para produzir músicas que ultrapassem gerações, é preciso contar histórias verdadeiras, que poderiam ocorrer na vida do cantor, do compositor, de alguém próximo, do próprio fã. A identificação perpetua os versos." Para ele, o resgate de hits das décadas de 1960 e 1970 mantém viva a trilha sonora das gerações que hoje levam filhos e netos ao festival. "Trazemos à tona os costumes dos fãs que são nossos contemporâneos, que viveram a mesma fase dos artistas”, comenta, prometendo as clássicas Escalada, Ela acabou comigo e Como posso te esquecer no setlist - "Essas nunca podem faltar." Amir (ex-Fevers) resume o propósito do evento: "São noites dedicadas a canções que permanecem populares e suas mensagens nunca mudam, nem morrem."

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