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Ator pernambucano Allan Souza Lima será morador de morro em A Regra do Jogo

Intérprete também está no elenco do longa-metragem Aquarius, de Kleber Mendonça Filho

Foto: TV Globo/Divulgação

Antes das artes cênicas, ele cursou percussão no Conservatório Pernambucano de Música. "Minha avó era vizinha de Chico Science. Cresci vendo a Nação Zumbi ensaiar", recorda. Aos 17 anos, fez curso no Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP). Um ano depois, mudou-se para o Rio, onde se formou na Casa das Artes de Laranjeiras. Na tevê, estreou em Os mutantes, na Record. Fez a série Preamar, da HBO, e participou de Em família, de Manoel Carlos. No cinema, ele está no elenco de Aquarius, de Kleber Mendonça Filho.

Entrevista >> Allan Souza de Lima

Como será o seu personagem em A regra do jogo?

Ele é irmão de Mel (Fernanda Souza). Tem uma relação forte, é ciumento com a irmã. Tem uma coisa meio broco, cafuçu. Quero trazer uma coisa meio pernambucana também. Talvez não tenha tanta ambição. Ele é um cara descolado, vive dia após dia. É um elenco muito reduzido. Vamos ter abertura para a forma como eles vão caminhar. A trama é muito bem amarrada.

A regra do jogo está gerando muita expectativa, sobretudo por conta da audiência de Babilônia. Você sente algum tipo de pressão?

A minha preocupação é fazer um bom trabalho, tentar entrar em contato com a equipe de novela. A gente vem acompanhando um pouco o que vem acontecendo como observador mesmo. Mas pelo que estamos acompanhando, existe uma pressão natural quando o projeto anterior não vai bem. Mas acho que João Emanuel é super sensível. Amora é uma gênia. O que é bacana dos dois é que eles estão muito juntos com os atores. Pode ser um sucesso. É o passo a passo. Mas não existe a ansiedade da parte deles.

[SAIBAMAIS] Como foi o convite para Aquarius?

Fiz um teste no Rio. Não conhecia Kleber Mendonça. Ele é um cara muito solícito, um grande diretor. O que posso falar é que está tendo uma liberdade muito grande. Faço cenas com Sônia Braga. Quando a conheci, fiquei muito tranquilo. Foi uma situação agradável o primeiro encontro. Está sendo muito legal. Por ser pernambucano e nunca ter feito um cinema bruto, com a ala pernambucana.

Além da novela e do filme, você trabalha em quais projetos?

Montei uma produtora (Ikebana Filmes). Estou muito mais focado nesses projetos, que nos paralelos. Venho desenvolvendo cursos. Entrei como diretor e ator, junto com Daniel Dantas, em um projeto que contempla curta-metragem, longa e uma peça. Acabamos de rodar o curta. Estamos captando recursos para a peça, que deve estrear em 2016. O nome é O que teria acontecido ou não naquela calma e misteriosa tarde de domingo no jardim zoológico.

Logo no início da carreira na TV, a vida pessoal foi muito exposta devido ao relacionamento com a atriz Helena Ranaldi…

Não tenho muito o que falar. Em relação à vida pessoal, tento preservar ao máximo. Até por estar começando agora, em uma novela das 21h. Venho tendo cuidado cada vez mais. Só falo da minha vida profissional. Exposição é uma consequência do trabalho. Tem a ver com a forma como o ator ou o artista vai se manifestar para isso. Existe um cuidado da imagem. O lado de ser reservado, de não falar sobre minha vida pessoal, de não ficar em festa… Se está tudo tranquilo, não tem porque me preocupar.

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