Vida Urbana

Imip oferece serviço para incentivar parto normal

O Centro de Parto Normal (CPN) pretende mostrar as vantagens do parto humanizado e reduzir as elevadas taxas de cesarianas

Centro incentiva parto normal humanizado

O espaço ocupa uma área de 221 metros quadrados e conta com 5 leitos, em ambientes compartilhados com o restante da maternidade, como recepção, sala de exames, posto de enfermagem, sala de serviço e outros ambientes de apoio.

O CPN tem capacidade para atender 70 gestantes por mês. Em um dos quartos, dispõe de uma banheira para maior conforto e relaxamento. 
 
Os banheiros são individuais, com chuveiro e água quente, para alívio das dores do trabalho de parto.

"Além dos benefícios com relação à saúde da mãe e do bebê, como o respeito ao processo mais fisiológico e sem intervenção, com melhor adaptação para o bebê fora da barriga e recuperação da mãe, o Centro de Parto Normal garante às gestantes um atendimento individualizado, onde a família também pode participar do processo", pontua a enfermeira obstétrica Viviane Araújo, coordenadora do Centro de Parto Normal do Imip.

A assistência ao trabalho de parto no CPN é ofertada por uma equipe de enfermeiras obstetras com condutas baseadas nas melhores evidências para um parto seguro e respeitoso. 
 
Todas as mulheres gestantes de risco habitual que desejam um parto humanizado podem parir no local. A taxa de sucesso para o parto normal é mais de 90%.

Estatísticas

Segundo o instituto, o Brasil tem o segundo maior número de cesáreas no mundo, conforme  dados do Ministério da Saúde. 
A Organização Mundial de Saúde recomenda que somente 15% dos partos sejam não naturais, mas os números estão muito acima do indicado. 
 
Conforme a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), há um esforço de limitar o número de cesáreas e informar melhor as mulheres, além de melhorar a formação para partos normais.

Estudos apontam que o risco de óbito materno é duas vezes maior entre mulheres que fazem cesárea, sem falar na ocorrência de hemorragias e infecções. 

Leia a notícia no Diario de Pernambuco