Vida Urbana

BNDES e Consórcio NE realizam seminário sobre Caatinga no Recife

Governo Federal atua com projetos estruturantes na região, como o Sertão Vivo e o Floresta Viva

Caatinga é bioma exclusivo do Brasil

Atualmente, 1.5 milhão de agricultores familiares, aproximadamente 50% dos agricultores familiares do Brasil, encontram-se no Bioma.

No dia 22 deste mês,  o MMA e o Consórcio Nordeste firmaram cooperação para avaliar a proposta do Fundo Caatinga, iniciativa que destinaria recursos para a conservação do bioma. Possíveis formatos para o mecanismo serão avaliados em conjunto com o BNDES, entre outras organizações.
 
“A meta do governo brasileiro é zerar o desmatamento em todos os biomas até 2030. Para isso, precisamos de mecanismos de financiamento, como a proposta de um fundo para a Caatinga, que são essenciais para promover a conservação e o desenvolvimento sustentável dos biomas brasileiros”, afirmou a ministra Marina, na ocasião.
 
Projetos
 
A diretora Socioambiental do BNDES destaca ainda que o Governo Federal já atua com projetos estruturantes, como o Sertão Vivo e o Floresta Viva. O Sertão Vivo é uma parceria entre o BNDES e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) para apoiar o aumento da resiliência climática da população rural do semiárido do Nordeste. Em parceria com estados, o Banco está direcionando R$ 1,8 bi para o fortalecimento da agricultura familiar e regenerativa da Caatinga.

Já com o projeto Floresta Viva, o Governo Federal, por meio de BNDES e com recursos do Fundo Socioambiental, firmou parceria com o Estado de Pernambuco para iniciar o maior projeto de recaatingamento já realizado, de até R$ 60 milhões destinados. “Esses projetos têm nos mostrado que, se a Caatinga é um bioma vulnerável às mudanças climáticas, também carrega conhecimentos e patrimônio genético que, devidamente valorizados, podem

A diretora do BNDES explica que essa combinação de riqueza genética e conhecimentos é também uma chave para que outros biomas se adaptem a cenários de aquecimento global e crescente estresse hídrico. “A Caatinga é o mais degradado dos biomas brasileiros, com mais de 80% de sua área alterada por uso humano. É importante o aprimoramento de políticas de desenvolvimento sustentável para o bioma”, afirma.

O Recaatingamento envolve uma série de técnicas que visam a recuperação da vegetação nativa e a reabilitação ecológica das áreas degradadas da Caatinga. É uma ação crucial para garantir a sustentabilidade do bioma, proporcionando benefícios ecológicos, como a conservação da biodiversidade, a regulação do clima local, a saúde do solo, além de benefícios sociais.

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