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Morte de taxista: crime envolve trama com assédio sexual de menor, vingança e crueldade
A polícia detalhou a prisão do trio envolvido na morte do taxista, onde o caso envolve assédio sexual contra uma adolescente de 14 anos que é filha da mulher que foi presa por participar do crime
O caso, segundo a corporação, teve desdobramentos de uma verdadeira trama envolvendo assédio sexual contra uma garota, vigança e e um assassinato cometido com muita crueldade.
Segundo a polícia, a vítima foi morta por um casal. A filha da mulher, uma adolescente de 14 anos, estaria sendo assediada e ameaçada de morte pelo taxista.
A menor já foi ouvida informalmente pelos investigadores e confessou que sofria o assédio.
O taxista pedia que a adolescente mandasse fotos íntimas e, ainda, compartilhava imagens de conteúdo sexual com a menor.
Isso, segundo a polícia, teria motivado a mãe e o padrasto da adolescente a matar a vítima.
O crime ainda teve a participação do vizinho do casal, que ajudou a matar a vítima e ocultar o cadáver, que foi encontrado em estado de decomposição, no último domingo (24), em uma ribanceira que fica às margens da BR - 101, bem próximo da casa onde o casal mora e onde o taxista foi morto.
Todos os três foram presos na terça (26), nas proximidades do local do crime, que fica na Rua Porto Nacional, no Ibura. Eles foram levados à sede do DHPP, no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, onde o casal confessou o crime. Os nomes não foram divulgados a pedido da polícia para preservar a identidade da adolescente.
Antes de ser assassinado a golpes de marreta de ferro, a vítima foi brutalmente espancada e amarrada com lençois.
Segundo a polícia, o taxista foi jogado, ainda vivo e agonizando, na ribanceira, que fica acima da residência
Após jogar o corpo do taxista, o trio ocultou o cadáver dele escondendo por trás de dois sofás e entulhos.
O taxista morreu em decorrência do espancamento, mas, principalmente, pelos golpes de marreta na região da nuca.
Trama
Segundo o delegado Sérgio Ricardo, coordenador da Força-Tarefa do DHPP, que foi responsável pelas investigações, a adolescente confidenciou, de forma informal, que Nilson a assediava havia cerca de cinco meses.
Segundo a menor, eles se conheceram após o taxista realizar uma corrida onde levou ela e uma outra adolescente, de 12 anos, de uma festa para casa.
Foi daí, segundo o investigador, que Nilson rastreou o contato da adolescente filha do casal e começou a assediá-la.
Além disso, o padrasto trocou o celular do taxista por pedras de crack.
O trio preso já tem passagem pela polícia, inclusive, o vizinho que participou do crime tem histórico de homicídios e tráfico de drogas e o padrasto da menor tem mandado de prisão em aberto por quebra de tornozeleira eletrônica e fuga de presídio,
No trio, durante depoimento à polícia, apenas o padrasto confessou o crime e a mãe permaneceu em silêncio.
Já o vizinho negou envolvimento na morte do taxista, porém a polícia já tem a materialidade de provas que o imputa no assassinato.
Após a prisão dos trio, eles serão encaminhados para audiência de custódia, onde ficarão à disposição da Justiça.