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Cabelos pintados, flores e muita comoção: parentes e amigos dão último adeus para vítima de brinquedo do Mirabilandia
Dávine Cordeiro, de 34 anos, foi enterrada nesta sexta (2), no Cemitério de Santo Amaro, no Recife
O corpo dela foi sepultado às 11h, sob forte calor e emoção de familiares e amigos.
Parentes fizeram orações e cantaram a canção "Segura na mão de Deus", do Padre Marcelo Rossi, como ritual fúnebre que marcou a despedida da professora.
O caixão foi cercado de coroa de flores e cartas que os parentes deixaram como última mensagem à vítima.
Ela também já morou na cidade de Guarulhos (SP) e em Joinville (SC).
Ela coordenava um curso de inglês e também dava aulas de reforço sobre a matéria.
Dávine morreu na quinta (1º), no hospital da Hapvida, na Ilha do Leite, na área Central do Recife, depois de quatro meses de tratamento clínico.
Segundo o primo dela, Ricardo Lima, o laudo tanatoscópico do Instituto de Medicina Legal (IML) indicou que a causa da morte da professora foi por Traumatismo Craniano Encefálico (TCE) grave.
Nenhum representante do Mirabilândia esteve presente no funeral de Dávine.
Depoimentos
Ricardo Lima, primo de Dávine, contou que ela morreu antes da família avaliar a situação do quadro clínico dela para que houvesse a possibilidade de Dávine continuar o tratamento em home care.
Ricardo ainda conta um pouco da reflexão da família sobre a morte de Dávine.
“Na verdade não paramos para pensar nisso. A vida da gente é ima lâmpada, hoje está acesa, mas pode apagar. No caso dela que saiu pra se divertir e não voltou. A gente fica refletindo sobre isso. Ela (Dávine) não morreu. Estão enterrando metade da vida dos pais dela também. Pra eles, a vida não tem mais sentido. A mãe quando saía do hospital sentia que a Dávine estava pedindo para que a mãe a levasse de volta para casa”, contou visivelmente emocionado o primo de Dávine.