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AUTISMO

Robótica contribui como ferramenta terapêutica em crianças com Transtorno do Espectro Autista

Publicado em: 30/08/2022 10:25

Pesquisas apontam que crianças com autismo têm facilidade de interagir com máquinas
 (Divulgação)
Pesquisas apontam que crianças com autismo têm facilidade de interagir com máquinas (Divulgação)
Cada vez mais se admite a necessidade do diagnóstico precoce de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) para que a terapia seja feita o mais cedo possível. Com o passar do tempo, diversas intervenções foram observadas, consideradas e colocadas em práticas para atender não apenas as crianças, mas também os adolescentes. Entre essas ações, uma que vem se destacando e ganhando mais visibilidade é o uso da robótica.

Além de ser empolgante para os pacientes, é uma ferramenta versátil e multidisciplinar. Cada vez mais a robótica assume uma importância social significativa, já que inúmeras tecnologias da área estão se desenvolvendo para promover qualidade de vida. 

De acordo com Edengibson Alves, que é terapeuta e instrutor de robótica da Clínica Ninho, a versatilidade dessa ferramenta é o que proporciona um maior desenvolvimento. “A robótica terapêutica é uma adaptação da robótica educacional para adentrar no meio clínico e auxiliar crianças autistas a desenvolverem habilidades desejadas, além de possibilitar que aprimorem aquelas que já existem. A robótica contribui para um desenvolvimento psicossocial, uma vez que seu plano é realizado também de forma grupal”, disse Alves.

Pesquisas apontam que, por conta das atividades de repetições, crianças com TEA têm facilidade de interagir com máquinas. Ainda de acordo com Edengibson Alves, essa interação pode propiciar às crianças uma melhora na prática cognitiva, que resultará positivamente no relacionamento com humanos, principalmente no ambiente familiar. 

“As interações humanas demandam uma complexidade que não pode ser modelada, diferente da interação com máquinas e robôs, por exemplo. Isso faz com que a criança se sinta mais livre, o que facilita o desenvolvimento das habilidades sociais desejadas”, comentou. 

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