FISCALIZAÇÃO
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 23/06/2022 09:15 | Atualizado em: 23/06/2022 11:27
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A prisão aconteceu durante os trabalhos de fiscalização de rotina destinada a reprimir crimes praticados no Aeroporto Internacional dos Guararapes / Gilberto Freyre. (Nando Chiappetta/Arquivo DP ) |
Um homem natural do Sri Lanka, de 30 anos, foi preso no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, na Capital pernambucana, por estar com passaporte falsificado. De acordo com a Polícia Federal (PF), o leitor eletrônico não reconheceu o código da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), para validação automática de identidade. O nome que constava no documento, na realidade, estava sobreposto a outro. O homem foi preso e autuado pela prática do uso de documento falso. Caso seja condenado, poderá pegar penas que variam de 2 a 6 anos de reclusão. Além do passaporte também foi apreendido um aparelho celular e diversos documentos.
0 estrangeiro cingalês entrou no Brasil 11/11/2021, pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com visto de Turista e teria falsificado o documento na Bolívia, tendo alegado que o seu passaporte verdadeiro foi retido pelo fornecedor do passaporte falso na Bolívia. Esta é a décima quinta prisão realizada no aeroporto internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre no ano de 2022 – até foram efetuadas a prisão de 10 mulheres e cinco homens.
De acordo com a PF, a prisão em flagrante ocorreu na terça-feira (21), por volta das 21h. “Os Policiais Federais lograram êxito através de fiscalização imigratória em identificar um estrangeiro que estava tentando embarcar no Voo Recife/Lisboa, cujo destino final seria Londres/Inglaterra com um passaporte falso da Malásia”, informou a PF, por nota.
Segundo a polícia, a descoberta se deu quando os federais perceberam que o leitor eletrônico não reconheceu o código ICAO (Organização Internacional de Aviação Civil) para validação automática de identidade pessoal através de passaporte eletrônico. Apesar do passaporte possuir todos os itens de segurança, o nome que constava no documento estava sobreposto a outro nome, ou seja, trata de passaporte com dados falsos;
Terminados os trabalhos investigativos, o preso foi autuado pela prática do crime contido no artigo 304 do Código penal Brasileiro (uso de documento falso) e caso seja condenado poderá pegar penas que variam de 2 a 6 anos de reclusão. Além do passaporte também foi apreendido um aparelho celular e diversos documentos.