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Desembargador Ricardo de Oliveira Paes Barreto toma posse do cargo de Corregedor Geral da Justiça de Pernambuco

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Ocorreu na tarde desta quarta-feira (2) a solenidade de transmissão do cargo do Corregedor Geral da Justiça de Pernambuco pelo desembargador Ricardo de Oliveira Paes Barreto, cargo anteriormente ocupado pelo desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, que, na última terça-feira (1º), assumiu a presidência do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A cerimônia de posse começou às 16h, no Fórum Thomaz Aquino.
 
“Procuraremos honrar as boas tradições do povo pernambucano. Apesar de tudo que avançamos em todos esses anos de magistrado estadual, ainda há espaço a trilhar para a construção do judiciário que sonhamos. E é por isso mesmo que daremos continuidade a todas as boas práticas já adotadas pelos meus ilustres antecessores, buscando cada vez mais tornar o judiciário eficiente, transparente e acessível à população. Trocaremos ideias com os magistrados e servidores para verificar os problemas locais a fim de que soluções vitoriosas possam ser compartilhadas por todos”, disse Ricardo de Oliveira Paes Barreto, em seu discurso de posse.
 
 

Toda a solenidade aconteceu de forma híbrida, com o prestígio de membros do judiciário e servidores públicos presencialmente e também no formato virtal, por videoconferência, devido aos protocolos de segurança com relação ao avanço dos casos de Covid-19 no estado. Além dos desembargadores, a mesa de honra foi composta pelo prefeito João Campos, pelo governador Paulo Câmara e pelo deputado Eriberto Medeiros, presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 
 
 

Em sua fala, o atual presidente do TJPE, Luiz Carlos Figueirêdo, relembrou as realizações e conquistas da sua gestão, como a sistematização dos Leilões Judiciais de bens apreendidos, a implantação do sistema Justiça Aqui e o programa Moradia Legal. O desembargador concluiu sua fala citando o jornalista e poeta César Leal: “Tudo que realizei ficou gravado, e o tempo irá dizer o quanto valeu. O que foi feito o tempo não apaga, o que não foi, foi sonho e se perdeu”, concluiu. 

O termo de transmissão do cargo foi assinado pelo secretário-geral da Corregedoria Geral da Justiça de Pernambuco, Eduardo Queiroz Chaves, e a assinatura oficial no livro de transmissão foi feita pelos dois desembargadores. 
 
 
 
INOVAÇÕES
 
Em entrevista ao Diário de Pernambuco, Ricardo de Oliveira comentou seus principais objetivos à frente da corregedoria pelo próximo bieno. “Temos aqui a primeira missão de dar segmento às boas práticas que estão sendo exercidas nesses últimos tempos em que o mundo se modificou muito. Primeiro a Internet e as inovações tecnológicas. mais recentemente, a pandemia. Estamos procurando trazer ao judiciário todas essas atualizações de tecnologia e inovação para que possamos lidar inclusive com as dificuldades financeiras e de material humano”, disse. “Mas estamos fazendo um esforço grande para que os projetos que vieram e outros que nós vamos desenvolver, como a residência jurídica, o projeto Moradia Legal e o Pernambuco Faz Justiça. A equipe que eu convoquei para trabalhar comigo é composta por juízes experientes, com o quadro de servidores, e, dessa forma, esperamos corresponder às expectativas da sociedade pernambucana – em especial a sociedade ligada ao mundo jurídico”, completou o desembargador. 
 
 
 
"Eu sou uma pessoa de desafios. Sempre trabalhei com pouco e costumo do pouco fazer muito. Gosto muito de organização e de gestão, então claro que esse vai ser mais um desafio para mim, diante dessas dificuldades todas que estamos vivendo, suplantar esses problemas (pandemia e orçamentos curtos) e fazer o nosso melhor. Não vejo dificuldade nenhuma de, com o que temos, fazer o nosso trabalho, fazer o bem. O que eu mais tenho é força de vontade e bem querer pela justiça. Tenho mais de 30 anos de magistrado e espero que essa minha experiência possa me ajudar muito. Conto com a mídia também nesse particular para que ela fiscalize, critique e, naturalmente, nos elogie quando for necessário", afirmou.