André Longo pontuou que, no momento, não há como ter uma previsão sobre a confirmação ou não do Carnaval, tendo em vista o aumento do número de casos da Ômicron, nova variante da Covid-19. "Esse assunto é recorrente no Comitê de Enfrentamento da Covid-19, que se reuniu e acha que a melhor análise desse cenário não é nesse momento. Precisamos saber como essa nova variante vai se comportar na sazonalidade europeia que está começando. O inverno europeu está chegando agora e não sabemos se essa variante é resistente as vacinas", afirmou.
O secretário salientou que é preciso tirar todas as dúvidas antes de tomar algum posicionamento. "São várias incertezas colocadas, precisamos eximir essas dúvidas para falar com convicção e respeitando todos aqueles que fazem o Carnaval de Pernambuco. Com o cenário de incerteza, se fossemos tomar uma decisão agora, seria negativa. Hoje, permitimos eventos privados com cinco, sete mil pessoas com controle vacinal. Será que o poder público vai poder fazer controle vacinal em fevereiro? Está tudo muito incerto. Queremos olhar para a primeira quinzena de janeiro para tomar alguma decisão com melhor amparo da ciência. É possível não fazer, é possível fazer, e é possível modular esse fazer, vai depender especialmente de como estiver o cenário a partir da segunda quinzena de janeiro", comunicou.
Na coletiva, o secretário André Longo comentou, também, que Pernambuco voltou atrás na decisão de liberar o uso de máscara em locais abertos, ao atingir 80% da população vacinada, como estava previsto e vinha sendo comentado.