"Entendeu a Promotoria de Saúde pela ausência de irregularidades na aplicação da dose da vacina na trabalhadora em questão naquele primeiro momento da vacinação. Isso porque restou comprovado no procedimento investigativo que a profissional transita, para o desempenho de suas funções de gerente de projetos do hospital e coordenadora de obras e manutenção, em todos nos setores da unidade, inclusive na UTI e enfermaria, em contato direto com os pacientes", disse em nota o MPPE, que contou com informações do Hospital de Referência e da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).
O órgão estadual de fiscalização reforçou que a decisão foi baseada nas definições do governo do estado sobre quem se enquadra nos grupos prioritários. "Seriam imunizados todos os trabalhadores de saúde, sem distinção por categoria profissional, que atuem nos hospitais de referência e assistência exclusiva aos pacientes com Covid-19". Vale lembrar que profissionais de saúde que lidam diretamente com pacientes diagnosticados com o vírus, indígenas aldeados, pessoas com 60 anos ou mais em instituições de longa permanência e pessoas com deficiência instituicionalizadas formam o grupo prioritário no plano estadual de vacinação contra a Covid-19.
Segundo o MPPE, a Promotoria determinou, ainda, o prosseguimento do procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar o cumprimento dos Planos de Vacinação contra a Covid-19 elaborados pelo governo estadual e pela Prefeitura do Recife.