Manifestantes se aglomeraram em frente ao Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), na Encruzilhada, Zona Norte do Recife, por causa da presença de uma criança de dez anos, estuprada pelo próprio tio no Espírito Santo, que se submeteu à interrupção legal de sua gravidez. A cena vai de encontro ao decreto estadual 49.055, que proíbe aglomerações com mais de dez pessoas em um mesmo local. A Polícia Militar (PM) informa que agiu “de forma técnica e preventiva.
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No decreto, de 31 de maio de 2020, é dito que está vedada “a concentração de pessoas no mesmo ambiente em número superior a 10 (dez)” pessoas. Além da aglomeração, é visível em diversos vídeos viralizados nas redes sociais alguns dos presentes tentando invadir o Cisam, bem como xingando os policiais militares, acionados para resguardar a unidade, e a equipe médica.
Sem maiores detalhes, a PM diz que permaneceu com efetivo na unidade médica até a meia-noite, "dissipando aglomerações e mantendo a paz social entre manifestantes, sem que houvesse possibilidade de agressões, invasão ou depredação do patrimônio da unidade de saúde”.
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