O artigo foi publicado no Journal of Clinical Pathology, periódico médico revisado por especialistas que cobre todos os aspectos da patologia, e teve como objetivo auxiliar no entendimento da biologia da infecção e da resposta imune contra o vírus considerando as características genéticas da população brasileira.
Nesse sentido, foi avaliado o complexo de histocompatibilidade classe I (MHC-I, Major Histocompatibility Complex Class I). Além disso, o grupo analisou os peptídeos da proteína S do vírus SARS-CoV-2 para identificar epítopos capazes de provocar uma resposta imune mediada pelos alelos MHC-I mais frequentes usando métodos de bioinformática (simulações em computador).
Após a realização das análises, foram identificados 24 epítopos capazes de interagir com 17 alelos mais frequentes do MHC-I na população brasileira. A metodologia aplicada pode ser ampliada para outras regiões do Brasil e do mundo, sendo certamente úteis para a definição de estratégias vacinais e de tratamento contra a Covid-19.